Compilado da Lore de Theros
Chegamos a mais uma jornada unica pelo Multiverso! Dessa vez retornamos para um dos planos mais queridos de Magic: Theros. Theros possui uma vasta historia, e um mundo baseado em mitologia grega repleto de referencias históricas. Além disso, uma Lore própria que enlaça todo o Multiverso e seus diversos personagens. Para que você possa aproveitar Theros da melhor forma possível, seja lendo a Lore da Bacon, seja montando seus novos Decks, a Bacon Arcano produziu um compilado de toda a Historia canônica que passa por Theros para que você tenha uma experiencia unica ao abrir um Booster e encontrar cartas da edição! Pegue um bom café ou chá, fique confortável, e venha entender a base da Historia de Theros!
A nossa história começa com Elspeth. Ninguém sabe de onde - ou melhor - de qual plano Espelth veio, mas sabemos uma coisa sobre seu lar: ele era dominado por Phyrexia. Durante mais uma das suas sessões de tortura protagonizadas pelos Phyrexianos, aos seus 13 anos, Espelth acendeu sua centelha. A sua primeira transplanagem foi para o plano de Theros, onde ela presenciou a luta entre dois deuses, o grande orgulhoso deus sol Heliode e o criativo deus da forja Púrforo. A Planeswalker viu cair dos ceús a Espada do Caos, espada forjada para perfurar a carne até mesmo de uma divindade.
Elspeth achou seu próximo lar, que forneceria para ela a paz que ela precisava. Ela achou Bant e lá recebeu o título de cavaleira. Em meio a esta paz ela não esperava a visita de outro Planeswalker, o poderoso leonino Ajani. O leonino havia chegado para avisar a cavaleira de um evento chamado Confluxo em que os fragmentos de Alara iriam se fundir, além dos outros planos, Jund e Grixis.
Elspeth
Ajani
Em uma batalha extremamente sangrenta Espelth viu que teria que utilizar seus poderes de Planeswaker para parar as hordas de Grixis e reviver seus aliados. Isso lhe viria com um custo: revelando seus poderes ao conhecimento público, Elspeth renunciaria a uma vida de paz e calmaria. Envergonhada, Espelth decide se exilar em Urborg, região de Dominaria, dominada pela guerra e conflitos obscuros. Era o lugar perfeito para se redimir depois de quebrar a própria promessa.
Vivendo como gladiadora a guerreira em Urborg, conseguia o básico para sobreviver. Ajani, porém, mais uma vez aparece inesperadamente, desta vez durante um conflito de Espelth com outro gladiador. A surpresa da presença do Planeswalker leonino fez com que o gladiador mostrasse para sua oponente um símbolo que ela conhecia muito bem, o símbolo dos Phyrexianos. Com as horríveis memórias voltando, Elspeth fica impaciente e ameaça impiedosamente seu adversário. Ajani acalma sua velha amiga e começa a conversar com ela, devolvendo os equipamentos que ela havia largado em Bant.
Símbolo no braço do gladiador
Voltando a arena, o gladiador revela ser o Planeswalker Koth. Ele explica como seu plano estava sofrendo uma invasão Phyrexiana, e também explica seu plano de vir a Dominaria já que o plano havia sobrevivido a uma invasão do mesmo tipo: sua intensão era achar como acabar com a ameaça ao seu lar. Ambos decidem encontrar o mago Venser, que era conhecido por estudar Phyrexia e suas artefatos. Koth intima o feiticeiro para segui-ló até Mirrodin após se irritar o vendo mexendo com artefatos perigosos, onde, na companhia de Elspeth, os três encontram Tezzeret. Desconhecendo quem era Artífice, os aliados acabam por confiar no homem, apenas para serem traídos por ele posteriormente, acabando emboscados por Phyrexianos.
Koth
Venser
Os três em Mirrodin
O plano dos companheiros, enquanto fugiam, era encontrar outro Planeswalker, Karn, o Golem de Prata, criado pelas próprias mãos de Urza. Quando o grupo finalmente o encontra, o cerne de Karn está corrompido por óleo Phyrexiano, vivo, consciente, mas corrompido. Venser, ao se ver nessa situação, acaba revelando que estava em um estado terminal de sua vida devido um câncer que ele havia desenvolvido enquanto pesquisava tecnologia Phryrexiana e que estava decidido que daria sua centelha, e consequentemente sua vida, para salvar Karn de seu corrompimento. Essa era a chance de salvar o ser robótico que ele queria achar em Mirrodin para demonstrar sua admiração ao Planeswalker.
Karn
Karn corrompido por óleo Phyrexiano
Elspeth e Koth continuaram em Phyrexia para ajudar a resistência do lugar contra os phyrexianos. A resistência tinha um plano: eles levariam uma bomba até o palácio de Elesh Norn, uma das principais responsáveis por cuidar da sociedade Phyrexiana da superfície. Apesar das inúmeras dificuldades superadas ao caminho, o plano dá errado. No momento de posicionar a bomba que explodiria o palácio de Elesh Norn, Koth se depara com a criatura phyrexiana, e percebe que terá de caminhar até Elesh Norn e se sacrificar para mata-lá. Não desejando o mesmo fim para sua companheira de viagem, e vendo que a cavaleira não o abandonaria, Koth a prende no chão. Quando Espelth dá por si, encara um Obliterador Phyrexiano ela se vê obrigada a ou morrer ou transplanar.
Elesh Norn
Obliterador Phyrexiano
No meio de tantas emoções, como tristeza, raiva e decepção, ela acaba transplanado para Theros. Lá o deus Heliode acaba tentando matar Espelth por ver a espada forjada por Púrforo, e falha miseravelmente. Vendo que não podia derrotar a cavaleira o deus do sol transforma Espelth em sua campeã, pegando sua espada, a Espada do Caos, a transformando em uma lança e a renomeando, agora portando a Godsend. Depois de receber uma missão que lhe seria dada por Heliode em Ácros, uma polis de Theros, Espelth vai para Ácros e reencontra uma garoto que ela havia conhecido em sua infância, Daxos de Meletis.
Heliode
Daxos de Meletis
O plano de Theros era um plano que inicialmente era habitado por titãs, seres gigantecos, que eram verdadeiros pesadelos vivos para os humanos de Theros. Sem maneira de se defender, mas mantendo a esperança, os habitantes de Theros começaram a se devotar a deuses, dessa devoção, deuses realmente surgiram e subjugaram os titãs, que agora estão aprisionados e sendo vigiados dia e noite por Clótis, a Deusa do Destino.
Titã Uro
Clótis, Deusa do destino
Em Ácros, Elspeth faz jus a seu título de cavaleira ao matar Polucranos, uma hidra gigantesca com várias cabeças que era conhecida como a devoradora de mundos. Quando Ácros se encontrava em cerco, a rainha diz a Elspeth que um sátiro parecia muito interessado em conversar com ela, e que deveria encontrá-lo. Este seria seu primeiro encontro com Xenagos, um também Planeswalker que a revela uma maneira de se vencer o cerco.
Xenagos
O plano de Xenagos realmente funciona e, dada a situação fortuita, o rei de Ácros decide dar uma festa, feliz com tudo que havia acontecido. Elspeth se declara para Daxos, e Daxos feliz se declara de volta. Tudo estava perfeito, tinha o homem de sua vida ao seu lado, tinha conseguido achar sua casa e tudo levava a acreditar que agora ela teria uma vida pacífica.
Nesta noite Elspeth sonha e tem seus sonhos manipulados por Xenagos. No sonho, a Planeswalker relembra de Mirrodin no fatídico plano para a morte de Elesh Norn, mas, diferente da primeira vez, Elspeth acaba enfrentando o Obliterador Phyrexiano e o matando. Saindo do sonho, entretanto, Elspeth se depara com uma cena terrível: ela acabara por assassinar Daxos, o amor de sua vida, enganada e traída no torpor do sono por Xenagos.
Pesadelo de Espelth
Saindo da cena da morte de seu amor, Elspeth vê a finalização do plano de Xenagos: a comemoração na verdade era uma festa tortuosa para que as pessoas adorassem o sátiro manipulador, fazendo com que Xenagos ascendesse a divindade. Seu plano foi exitoso, e Xenagos agora era o deus da depravação.
Xenagos ascende a divindade
Mesmo abalada, Elspeth decide que vai juntar aliados para chegar as partes mais isoladas do plano, chegar ao reino dos deuses e por um fim em Xenagos. A Planeswalker conseguiu se aliar com leoninos, especialmente com o líder Brimaz e seu antigo amigo Ajani.
Já nos portões de Nyx, a divindade mais antiga entre os deuses, Crufix, lhe diz que para caminhar pela caminho divino ela teria que passar pelo portões dos deuses. Elspeth decide passar pela provação de Érebo, o Deus da Morte. Ela de repente se encontra no plano de Bant, com um marido e duas crianças. Quando uma das crianças lhe oferece uma taça de ouro, ela quebra a taça no chão, percebendo a ilusão. Depois disso ela se encontra com Érebo, que diz que ela passou com sucesso a provação, decidir deixar uma vida que não lhe pertencia, mesmo sendo sua vida dos sonhos, era uma demonstração de força.
Crufix, Deus dos horizontes
Érebo, Deus dos mortos
Não havia tempo para demais assuntos. Chegando em Nyx, Elspeth, juntamente com Ajani, encontra Xenagos e, após uma intensa batalha, finca Godsend no peito do "falso deus", matando o sátiro. Heliode, vendo aquilo que Elspeth havia feito se horroriza, toma a lança de suas mãos e mata a Planeswalker. Desesperado, Ajani pergunta aos seus companheiros leoninos como poderia ajudar a amiga. Os guerreiros a separam de Ajani e explicam que, caso ela morresse em Theros, ainda poderia ir para o submundo, aonde teria uma segunda chance na vida.
Elspeth matando Xenagos
Elspeth sendo morta por Heliode
Aqueles que morrem em Theros vão para o submundo de Érebo, aonde tem uma escolha simples: pessoas podem passar suas vidas no submundo como pessoas cinzas ou forjar para si uma máscara de ouro e desistir das próprias memória, se tornando algo semelhante a um zumbi vagante.
Os Retornados Dos Submundos
Espreitando nas sombras deste emaranhado, Ashiok, o mago dos pesadelos, atormentava as almas mortais de Theros com seus delírios. Ashiok é um Planeswalker que sempre foi regido pelo medo e, por meio do domínio do reino dos sonhos, exercia seu poder, acreditando ser um agente do equilíbrio no mundo. Por mais que Elspeth devesse ir descansar como a heróina que ela foi, constantemente era visitada por pesadelos, pesadelos deliciosos, como o Ashiok os via. Durante um dos tormentos, entretanto, algo inesperado aconteceu: Elspeth reagiu ao pesadelo da própria morte, pegou a lança Crusor e esbravejou - "Esta é a Crusor verdadeira, a que Heliode estava carregando é falsa!". Mesmo após acordar do pesadelo Elspeth mantém uma versão sombria e distorcida da lança divina, algo inesperado até pelo criador de pesadelos, Ashiok. Esse não foi o único evento extraórdinario sobre os sonhos de Elspeth: ao vagar pela consciência atormentada da heroína, Ashiok descobre a existência de Phyrexia e, interessado, decide conhecer aqueles pesadelos vivos.
Ashiok, tecelão de pesadelos
A Crusor distorcida que Elspeth retirou de seu sonho
Heliode e Érebo sempre se odiaram, desde o momento no qual Heliode, com medo, baniu Érebo para o submundo. Desconcetrado com seus diversos enfrentamentos contra Heliode, Érebo deixou com que o submundo estivesse frágil e que os mortos escapassem. Clótis, a deusa do destino, furiosa começou a capturar as almas fugitivas que tentavam escapar de seu próprio destino, e os outros deuses também vendo a situação decidem interferir para reverter a situação e trazer os mortais de volta ao submundo. Clótis, no entanto. tenta cuidar de alguém em especial, Elspeth, que havia fugido do submundo e ainda mantido suas memórias, enviando agentes do destino. A deusa então percebeu que para uma alma Planeswalker ela teria que tecer um agente Planeswalker que fosse páreo, assim criando sua obra prima, Cálix, a Mão do Destino.
Cálix, a obra prima de Clótis
Caminhando rumo a liberdade, a cada batalha Elspeth gritava: "contemplem, a verdadeira Crusor Heliode estava usando uma falsa!". Na saída do Submundo, Heliode a esperava e, planejando não deixá-la escapar, ataca a Planeswalker, apenas para ver sua lança, Crusor, quebrar-se. Heliode se vê rendido a agora nova e verdadeira Crusor, e perfurado por Espelth, vê seu antigo inimigo, Érebo, gargalhar enquanto lhe prepara uma punição.
A Punição de Heliode
Como recompensa por tal entretenimento de ver seu maior inimigo derrtoado, Érebo concede para Elspeth um passe livre para fora do submundo e, antes de Elspeth partir de vez, Daxos e ela trocam olhares, silenciosos com certeza, mas suficientes. Vendo Elspeth partir e com medo de uma vida sem propósito Cálix, criado pela deusa do destino, acaba no meio de muitos sentimentos acendendo sua centelha e transplanando para poder continuar sua missão e devolver Elspeth ao local aonde ela deveria estar, o submundo de Theros.
Qual será o destino que nossa heroína Espelth terá? Será que Elspeth CONQUISTARÁ A MORTE ? Ou será que ela até mesma irá passar ALÉM DA MORTE ?
Espelth conquista a morte






























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