Concurso de Lores Junho - Finalistas


Bem vindos novamente a mais um concurso de Lore da Bacon Arcano!

Aqui estão todas as Lores que foram escritas no concurso de Março. Esse mês tivemos 3 Lores enviadas por participantes dos Toicinhos Tradicionais que cumpriram com os critérios de participação, e agora essas Lores épicas entram para votação na comunidade. O Tema foi: a sua historia de planeswalker e a sua relação com a academia Bacon Arcano, ligados a base de textos que vocês podem achar nos posts: "A Centelha Em Cada Um De Nos.". Aos leitores: boa leitura e apreciação. Votem na sua Lore favorita e apoie o escritor! Aos participantes: boa sorte a todos!

 _____________________________________________

Deck: Mono Black Vampiros
Planeswalker: Natan Vitor da Silva

Presente
Um cenário caótico, o odor do sangue sobe às narinas de planeswalkers que
se opõem à Bacon Arcano e à Ravnica. Uma imagem violenta... nem o mais
sanguinário dos adeptos de Rakdos desejaria isso.
Realizando cortes em minhas mãos, tornando-me cada vez mais poderoso pela
perda imparável de sangue. Sacrifício é o que define minha força e toda minha vida.

Passado
Parte 1: Ascenção da Centelha
Vim de um plano essencialmente pacífico, onde a magia fluía de formas
estranhas – curiosas eu diria. Morava com minha mãe em uma pequena vila de
agricultores. Sempre fui curioso – parece que herdei de meu pai –, nunca entendi
muito de magia e coisas do tipo, mas adorava observar como ela se manifestava no
bosque ao lado de minha casa. Essas curiosidades me renderam o apelido no vilarejo
de “Natan, o Curioso”.
Eu vivia sozinho com minha mãe, pois meu pai e meu irmão mais velho
partiram há cerca de 2 anos com o objetivo de pesquisar mais sobre a magia em
nosso mundo. Isso visivelmente afetou minha mãe, que desde então parecia estar
triste e sem esperanças.
Naquele dia, um dia fatídico e atípico, meu pai e meu irmão deveriam voltar
para casa. Contudo, quando voltei para casa depois de minhas observações no
bosque não os encontrei, ao invés disso, vi minha mãe morta... uma foice que usava
na plantação estava atravessando sua garganta. Caí de joelhos ao vê-la, meus olhos
vermelhos como o sangue por tanto chorar sobre aquela cena.
Ver minha mãe morrer e ser o único a encontra-la gerou um trauma que me
marcaria até a morte. Naquele momento, minha Centelha acende e futuramente
percebo que criara uma obsessão por sangue.

Parte 2: Viagem pelos planos
Depois que acendi minha Centelha, passei a transplantar por entre diversos
planos, sempre esperançoso de que encontraria meu irmão e meu pai – sequer me
lembrava mais de suas aparências e vozes.
Em um desses planos, me deparei com um vilarejo pantanoso e absolutamente
obscuro, a pouca luz que se via era dos raios de sol que transpassavam a densa flora
do pântano. Reparei que a vila era formada por uma sociedade de vampiros, os quais
usavam o sangue dos animais do pântano como fonte de força e vitalidade. Dentre os
habitantes daquele pântano, notei que sua líder, chamada de “Drana, Grão-vampiro
Kalastria” lembrava-me em aparência de minha falecida mãe.

Passei a usar esses vampiros como lacaios em combate, tornava-os ainda
mais fortes por meio do meu próprio sangue – acredito que devido ao trauma que criei
quando presenciei a morte de minha mãe.
Parte 3: Bacon Arcano
Viajando de plano em plano, eventualmente encontrei um em que havia uma
espécie de instituição mágica que recrutava planeswalkers para combates em favor da
vivência de Ravnica.
Um planeswalkers me encontrou e pediu que eu fosse com ele para essa
instituição, depois descobri que ela era conhecida como Bacon Arcano. Aceitei a
proposta do desconhecido, nos apresentamos e, ao questionar sobre como acendeu
sua Centelha, ele me diz que foi em uma experiência de quase morte, em que seu pai
não conseguiu sobreviver. Percebo-me intrigado e peço que ele fale mais sobre o
assunto. Dentre tudo o que ele diz, me assustei ao ouvir: “... então saí com meu pai,
deixando meu irmão e minha mãe em minha casa, sequer pude voltar...”.
Paro e fico perplexo. Será? Não é possível ..., mas e se for? Meu irmão há
tanto desaparecido estava ao meu lado, e meu pai estava morto. Não fiz questão de
conta-lo sobre isso, preferi deixar tudo como estava, para ele, eu ainda era só mais um
planeswalker novo naquele plano
Na Bacon Arcano, descobri que meu irmão era, na verdade, o líder da Guilda
Dimir. Segui minha vida como um membro do esquadrão de estudos mágicos e
sacrifícios da instituição.

____________________________________________

Nome do Deck: Cinzas do Dragão ancião  
Planeswalker: Pedro Carvalho
Planeswalker – Iblis
Nome: Iblis Naraku
Idade: 16 anos
Raça: Humano
Hábitos: Procurar novas mágicas, oponentes e desafios
Estilo: Super animado não consegue ficar parado, não se irrita facilmente *APENAS* se for provocado, em caso de derrota em uma luta justa admite a derrota com orgulho
Maior falha: Sua enorme inquietação 
Melhor qualidade: Sua capacidade de aprender



Iblis ainda pequeno vivia em um plano protegido e escondido por Nicol Bolas um tirano que era totalitário e Pedro nessa época acabava por conseguir conjurar pequenas coisas com manas pretas, vermelhas e escuras, quando se tornou um jovem acabou por ter que escolher um tipo para se especializar, contrariando seu pai e seguindo parcialmente sua mãe o garoto virou um hieromante do fogo
Seu pai mexia com as energias escuras focando em trazer aqueles que se foram como escravos, por outro lado sua mãe tinha uma política muito curiosa, Carpe diem, querendo que os vivos aproveitem o máximo tanto na batalha quanto no resto de suas vidas assim dominando a arte da hieromancia para tornar seus aliados em seres mais fortes, Iblis pensou que usando o fogo conseguiria acender a chama da vida dentro das pessoas e acabou por vontade própria sep tornando um cúmplice (indireto) dos planos de Nicol Bolas, mas descobrindo as reais ações de Nicol Bolas após falar com um subversivo ao governo de Nicol Bolas que já havia visitado outros planos, acabou por saber que Nicol Bolas estava planejando acabar com seu livre árbitrio e torná-lo um verdadeiro escravo assim como com todos em sua dimensão, revoltado com isso (e não sabendo das reais extensões dos poderes do tirano) o confrontou e em um ataque de raiva acabou por ser facilmente derrotado pelo mesmo (sem necessidade de esforço nenhum pela parte do Planeswalker) e após o discurso de Nicol Bolas e um pouco antes da execução do jovem o mesmo percebeu sobre como as pessoas acabavam por não terem boas intenções espontaneamente e acendendo sua centelha e transcendendo para um reino cheio de piromânticos, infelizmente o mesmo foi recusado na academia por não demonstrar um talento inicial padrão porém o destino sempre nos guarda uma reviravolta interessante, um antigo mago piromântico que já não participava mais das atividades do plano dos dominadores do fogo, o mesmo mostrou ao jovem diversas mágicas entre estratégias para acabar com seus adversários e acabou por descobrir que a melhor defesa É a incineração e como Planeswalker fica vigiando entre planos evitando Nicol Bolas e procurando oponentes a sua altura para aprimorar suas habilidades e em algum dia ENCINERAR até as cinzas de Nicol Bolas

Ao meio de suas transplanagens Iblis se encontrou com um membro de uma academia de magia "Bacon Arcano” curioso e interessado com as palavras do mesmo dizendo que Iblis “tinha potencial” o planeswalker entrou na academia e conversando com os membros chefes ele conseguiu um ótimo acordo, Iblis se tornaria mais poderoso aprendendo magias e batalhando com inimigos indicados pela academia contanto que no meio de suas missões o mesmo ajudasse os objetivos essências da escola de magia, o objetivo de manter o equilíbrio dos planos

Agora Iblis vaga entre os planos procurando novas magias, queimando até os ossos os inimigos que ficam em seu caminho ou servem a Nicol Bolas e no meio disso tudo ajuda a manter o equilíbrio dos planos, o fim de sua jornada é um tanto incerta mas podemos deduzir que o possível último momento a ser testemunhado por muitos seja a intensa batalha entre Nicol Bolas e Iblis, aonde uma ambição gigantesca e obsessiva e um coração partido preenchido por ódio irão decidir quem continuará entre os planos, ceifando muitas vidas no processo
“A última coisa que meus aliados verão após meu confronto com Nicol Bolas será eu saindo de uma densa nuvem de fumaça com o crânio de Nicol bolas e as cinzas do mesmo sujando minha roupa.”
~Iblis, o vingador dos planos


_________________________________________________________

Deck: Rakdos Dragões
Nome do deck: Uma faísca na escuridão
Nome do Conto: Após derrota
Planeswalker: Kekel (Raquel Fróes)

                                                                                                      Arte: Raquel Araujo


O vento era suave. Balançava as folhas de modo sutil e contínuo. Aquele som era nostálgico… E reconfortante.
Airi estava sentada em uma lápide coberta de uma miúda vegetação. De olhos
fechados, à sombra, apreciava. Lá era fresco ao toque, macio ao escutar e pacífico ao
simplesmente estar. Ela não sabia como era chamado ali, tinha apenas sido atraída pela
calmaria após uma batalha. Talvez soubesse como era chamado… Talvez só não se
lembrasse. Assim como não se lembrava de nada de seu passado.
Um filhote de dragão que estava com ela lhe encostou o focinho no braço esquerdo,
fazendo-a abrir os olhos e dirigi-los a ele. Airi estendeu gentilmente a mão para acariciá-lo
de leve enquanto sentia a expiração das grandes narinas da mãe em seu outro lado.
- Você sempre gostou de vir aqui quando estava chateada ou com a cabeça
cheia… - disse uma voz feminina que vinha de trás.
Airi virou-se sem se levantar. Era uma humana. Usava roupas típicas da academia,
como toda e boa gestora usaria. Suas vestes pesadas se mesclavam com várias partes
pequenas de armaduras em nuances de prata e dourado. Sua voz parecia ser séria, mas
que tinha dado uma pausa nesse tom ao falar com a elfa.

- Ou melhor dizendo, - continuou ela - acho que não importasse a ocasião,
você sempre gostou de vir aqui. E vindo aqui agora… Eu entendo
perfeitamente o porque gosta. - terminou olhando ao redor e apreciando.
- Cássia… - Airi respondeu em tom tranquilo e piscando os olhos. Ela esperou
alguns poucos segundos antes de continuar - Você fala como se nunca
tivesse vindo até aqui.
Cássia deu um leve sorriso de canto de boca e fechava os olhos como se lembrasse
de algo enquanto caminhava em direção a Airi.

- De fato, - respondeu ela - nunca vim até aqui.
A elfa deu uma pequena estranhada inclinando a cabeça e mexendo as orelhas.
- Eu sei, - gesticulou a humana com as mãos - talvez eu devesse realmente vir
mais às proximidades da academia. Mas, infelizmente meu trabalho e o meu
tempo não me permite na maioria das vezes.
- Então… O que está fazendo aqui? - Perguntou Airi curiosa e inocentemente
já sabendo que Cássia era bem ocupada.
- Verificando se uma amiga estava bem. - falou ela serenamente.
Airi levantou um pouco as orelhas de alegria e logo depois as abaixou ao sentir um
peso na consciência. A elfa não se lembrava de nada da Cássia antes da corrupção. Ela
teve que recomeçar todo e qualquer tipo de laço. Realmente era de seu desejo que se
lembrasse de alguma coisa… Por mínima que fosse…Mas nada vinha.

- Sei que está chateada pelo campeonato… - comentou Cássia em tom de
compaixão - Mas quero que saiba que isso é somente uma batalha. Uma de
inúmeras outras que virão. E em cada uma delas você terá a chance de
provar do que é capaz.
“Provar o meu valor…” pensou Airi relembrando da derrota no campeonato toicinho.
O filhote de dragão tinha deitado a cabeça em seu colo e ainda dava para sentir a
respiração quente da mãe do lado.

- Eu sinto que… - continuou Airi - Eu sinto que estou perdida… Não sei o que
eu deveria fazer - terminou acariciando a cabeça do dragãozinho e
abaixando os olhos - E eu não falo somente do campeonato...

- Eu consigo ver isso… - respondeu Cássia ainda serenamente e esperou
alguns segundos antes de prosseguir - É na escuridão que temos que
lembrar o porque adentramos nela antes que possamos desistir. - proferiu ela
- Deve se fazer lembrar o porque está lutando, Airi…
A elfa abaixou as orelhas ainda mais.
- Não é esse o problema? - respondeu ela com certo tom de desânimo - Eu
não me lembro… Sempre estou tentando lembrar, mas nada vem.
Cássia deu um outro sorriso de canto de boca e se aproximou mais, se agachando e
olhando a elfa nos olhos.

- Acho que você não entendeu a metáfora. - disse ela - O que eu realmente
quero dizer com isso é que você já está tempo demais tentando se lembrar
de algo que pode nunca vir.
Airi piscou os olhos e antes que pudesse ter mais alguma reação, Cássia colocou
sua mão no ombro da elfa.

- Está na hora de você parar de perseguir o passado e se permitir lutar por
algo novo.
Aquilo pairou na mente de Airi. Nunca tinha pensado daquela forma.
- O campeonato é muito mais do que apenas uma batalha física. -
complementou a humana - Se trata de uma luta de valores e provas das suas
crenças, do pelo o que você luta.
- No que… - começou Airi - eu deveria acreditar então?
- Bem… Isso depende de cada um. - disse se levantando e estendendo a mão
à elfa - Mas que tal começar acreditando mais em você mesma no próximo
campeonato? - terminou com um sorriso sereno.
Airi olhou para aquela mão. A simplicidade de um ato se juntou ao brilho de seu
olhar. Airi estendeu a sua mão e segurou a de Cássia para se levantar.

______________________________________

Vote na sua Lore favorita:

https://pt.surveymonkey.com/r/HGPK9GL



Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Lista de Banidas Atualizada

FORMATO OFICIAL BACON ARCANO - TOICINHO

Decklists: Um Guia