Concurso de Lores Março- Finalistas
Aqui estão todas as Lores que foram escritas no concurso de Março. Esse mês tivemos 3 Lores enviadas por participantes dos Toicinhos Tradicionais que cumpriram com os critérios de participação, e agora essas Lores épicas entram para votação na comunidade. O Tema foi: a sua historia de planeswalker e a sua relação com a academia Bacon Arcano, ligados a base de textos que vocês podem achar nos posts: "A Centelha Em Cada Um De Nos.". Aos leitores: boa leitura e apreciação. Votem na sua Lore favorita e apoie o escritor! Aos participantes: boa sorte a todos!
As votações serão encerradas as 23:59 no dia 30/03/2019 (sábado), e a Lore campeã será anunciada dia 31/03/2019 (domingo).
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Deck: Rakdos Energia
Nome do Deck: Inovação, energia e um pouco de caos
Planeswalker: Raul Almeida
O submundo de Kaladesh tende a ser bem vivaz, com vendedores de tudo que se pode imaginar, de tigres selvagens a motores roubados. E lutas. Não posso esquecer as lutas de autômatos, dá gosto de ver, todos os inventores com seus robôs brilhando em óleo, animados para testar e talvez fazer algum dinheiro e a plateia gritando, as apostas, as brigas por causa das apostas, tudo isso não se encontra em nenhum outro lugar, só aqui nesse plano que eu passei a chamar de casa.
Para a luta de hoje eu trouxe 2 protótipos: o esmagador elétrico e o gremilin mecânico. Modéstia a parte, eu sou bom no que faço e não é surpresa nenhuma quando eu sou classificado para as semifinais. Parece que esta noite eu vou ter algum desafio a final. O meu oponente é um figurão do mercado negro e os comentários que circulam dizem que é melhor perder para ele do que vencer. Besteira vencer é sempre melhor e é isso que eu pretendo fazer.
Assim que a luta começa o meu meca-gremilin parte para cima do robô de quatro braços inimigo com a voracidade característica dos gremilins. 2 dias observando gremilins na natureza te ensinam uma coisa ou duas sobre aquelas criaturinhas. O constructo do adversário resiste bem, se defendendo com 1 braço enquando tenta atacar com as lâminas dos outros 3, mas o meu é mais esperto, ele finge um salto e se lança nas pernas desprotegidas , rasgando metal e circuitos, derrubando o agora indefeso robô. Não demora muito e ele agora é uma pilha de sucata com meu gremilin em cima. GGWP.
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Deck: Rakdos Energia
Nome do Deck: Inovação, energia e um pouco de caos
Planeswalker: Raul Almeida
O submundo de Kaladesh tende a ser bem vivaz, com vendedores de tudo que se pode imaginar, de tigres selvagens a motores roubados. E lutas. Não posso esquecer as lutas de autômatos, dá gosto de ver, todos os inventores com seus robôs brilhando em óleo, animados para testar e talvez fazer algum dinheiro e a plateia gritando, as apostas, as brigas por causa das apostas, tudo isso não se encontra em nenhum outro lugar, só aqui nesse plano que eu passei a chamar de casa.
Para a luta de hoje eu trouxe 2 protótipos: o esmagador elétrico e o gremilin mecânico. Modéstia a parte, eu sou bom no que faço e não é surpresa nenhuma quando eu sou classificado para as semifinais. Parece que esta noite eu vou ter algum desafio a final. O meu oponente é um figurão do mercado negro e os comentários que circulam dizem que é melhor perder para ele do que vencer. Besteira vencer é sempre melhor e é isso que eu pretendo fazer.
Assim que a luta começa o meu meca-gremilin parte para cima do robô de quatro braços inimigo com a voracidade característica dos gremilins. 2 dias observando gremilins na natureza te ensinam uma coisa ou duas sobre aquelas criaturinhas. O constructo do adversário resiste bem, se defendendo com 1 braço enquando tenta atacar com as lâminas dos outros 3, mas o meu é mais esperto, ele finge um salto e se lança nas pernas desprotegidas , rasgando metal e circuitos, derrubando o agora indefeso robô. Não demora muito e ele agora é uma pilha de sucata com meu gremilin em cima. GGWP.
Eu acabei perdendo a final. Essa tal de Saheeli é osso-duro, mas vai ter volta. Eu então vou aos fundos do galpão para pegar o que um dia foi um autômato e o dinheiro com o negociador das apostas, mas eu percebo que não vai ser bem assim: os capangas do figurão já estão de guarda esperando pela minha cara para “me ensinarem respeito”. Eu pondero as opções: sair sem dinheiro e sucata ou levar um ou dois socos e com sorte levar o dinheiro comigo. Quem eu estou enganando? Eu adoro uma briga. Eu ligo o esmagador elétrico e coloco ele no modo guarda-costas e vou andando junto dele, tentando parecer o mais intimidador possível nos meus 17 anos e 1.80 de corpo magro.
Obviamente a estratégia falha e 3 brutamontes, armados com manoplas aethericas me cercam e eu começo a duvidar das minhas chances. Eles começam o papo de “você humilhou o patrão moleque” “você vai pagar por aquele autômato” e o clássico “tá prestando atenção? PEGA ELE!”. A briga estoura e nada mais faz sentido, eu conjuro a minha magia, eletrificando meus punhos e mando golpes em todos os pedaços de carne a vista, o meu autômato me protege bem mas eu ele estamos na pior e eu começo a considerar transplantar como saída, quando uma bola de fogo bem cronometrada estoura a minha direita e eles se afastam assustados.
“3 contra 1?” pegunta o mago encapuzado, “não parece muito justo” diz ele ascendendo a outra mão com fogo “não é d-da sua conta” um deles diz com uma voz ocilante, “vaza se-se não sobra pra você!” ameaça o outro. O mago só dá de ombros e aponta a mão flamejante para eles, e é o suficiente para fazer eles lembrarem de um compromisso inadiável em outro lugar.
“Eu tava com tudo sobre controle”, eu digo enquanto pego a minha parte no caixa e avalio os estragos nos meus robôs. “De nada” o estranho responde “O que você quer?” eu solto soando o mais arrogante possível “Você nunca quis ser mais? Fazer mais? Existe um lugar, a Academia Bacon Arcano, onde nós podemos te ensinar a canalizar sua criatividade explosiva para algo grande”
“Passo” eu tento disfarçar a curiosidade “Então que tal um desafio: se em 6 meses sua conjuração e sua construção não melhorarem nada eu te financio um projeto em Ghirapur. Ah, lá comida e hospedaria são de graça, claro” eu olho para minha sucata e para meus 120 rupes, e a escolha não é difícil. “Eu não tenho nada melhor para fazer mesmo”,mas no fundo eu não conseguia conter a animação com o futuro desconhecido.
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Deck: Boros Aggro
Nome do Deck: Justiça Pela Lei
Planeswalker: Ana Laura
Nome do Deck: Justiça Pela Lei
Planeswalker: Ana Laura
Ato 1Antes da guerra
Estava lindo o amanhecer
Quando começaram a marchar
Todos ali queriam ascender
Mas só uma soldado iria desabrochar
Ela se sentia sempre forte e corajosa
Pensava que estava seguindo a lei certa
Não deveria ficar orgulhosa
Pois a verdade estava encoberta
Quando terminou seu treinamento
No mesmo instante regressou uma mensagem
" A guerra está em desenvolvimento
Ja se preparem para a viagem"
A jornada começou naquele entardecer
Muitos soldados enfileirados
Pois não havia tempo a perder
Todos estavam preparados
Milhares deles começaram o trajeto
Seguindo rumo a guerra anunciada
Andavam todos quietos
Mas a mente estava a ideia pendenciada
" Será que vou sobreviver?
Ou a morte será sentenciada?"
Ato 2
Depois da guerra
A batalha já havia começado
Flechas , escudos e espadas
Escuto um urro de dor aguçado
Logo corri, muito preocupada
Minha companheira havia levado um golpe letal?
Olho em seus olhos e transmito compaixão à ela
A flecha em seu peito foi fatal
Seguro por instantes sua mão com cautela
Minha alma estava em pranto pelo que eu tive que perder
Mas naquele momento a razão gritou mais alto
"Por isso que você têm que vencer"
Empunhei a espada com exalto
E fui com mais coragem enfrentar os opositores
Uma luta de espadas quase sem cessar
Mediante à tudo, muitos atos desertores
Porém os soldados Boros não queriam fracassar
Já cansada não me dei por vencida
Pela justiça lutaria até a morte
A espada do meu inimigo pertencida
Rasga minha laringe com um corte
Em 5 segundos a minha vida corria pela minha mente
Sabia que ali seria o meu final
Mas nesse momento ocorreu algo surpreendente
O ambiente mudou e de pessoas nenhum sinal
A dor enorme que tinha também havia desaparecido
"Será que eu estou no paraíso?"
Na cabeça só vinha isso
A verdade só viria quando preciso
A Bacon Arcano entrou na minha vida depois disso
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Deck: Grull Dragões
Nome do Deck: Meus Malvados Favoritos
Planeswalker: Kekel
Artista: Raquel Araujo
Só faltava mais um pouco.
Airi já conseguia ver a estrutura da academia de onde estavam. Com a ajuda de Regente do Ataque Fulminante, que ela apelidava carinhosamente de Mômô, chegariam em poucos minutos já que estavam a vários metros do chão. Nas grandes costas do dragão, existia uma carga muito importante.
Com Airi fora, talvez pequenos acidentes pudessem acontecer devido ao seu mais novo membro do grupo. Ela não queria desapontar os tutores depois de tê-los convencido a deixar que todo o seu grupo ficasse na academia. Por isso tinha que se apressar com a carga.
- Mômô - falou ela em draconiano, carinhosamente – Vamos mais rápido!
Ele bateu as asas mais forte rugindo e deixou que seu peso o ajudasse a chegar mais rapidamente ao chão. Ao aterrissarem, Airi desceu e conduziu Mômô para adentrarem o salão enquanto os grandes portões da academia se abriam. Logo que entrou, escutou os rugidos. Uma colega de seu grupo, Encantadora de Dragões, chegou até ela:
- Ainda bem que você chegou, porque eu não consegui acalmá-lo. Venha! – chamou a Encantadora gesticulando com certa preocupação.
Airi pegou uma amostra do pacote das costas de Mômô e correu para onde os rugidos vinham, que não era longe. Dobrando à esquina, pôde finalmente ver a confusão que se dava. O mais novo membro de sua equipe, Prossh: rasante de Kher estava agoniado e tentava acertar fogo nos três druidas Zhur-Taa que implicavam o dragão jogando pequenas magias contra ele enquanto cantarolavam “Não doí, mas incomoda. Não doí, mas incomoda”. E logo entorno deles, seis criaturinhas pequenas, os Kobolds, seguidores de Prossh, estavam correndo de um lado para o outro carregando bananas e com certas partes da roupa em chamas.
Artista: Raquel Araujo
Se não fosse pelas barreiras, todos os arquivos da biblioteca do porco estariam incendiados. Os demais que estavam na biblioteca se sentiam incomodados e saíam devido ao alto barulho que a confusão gerava. Airi tentou dar um sorriso para disfarçar enquanto um dos estudantes passava por ela, mas logo se dirigiu para a bagunça e agiu.
- Du, Edu e Dudu! – chamou ela pelos nomes dos druidas Zhur-Taa – Parem de fazer gracinha com o nosso novo membro! – disse brava, mas sem perder seu tom de fofura.
Os três deram pequenas risadinhas antes de começarem a correr para outra secção da biblioteca. Prossh, que ainda estava irritado, continuava baforar fogo e tentava os acertar enquanto gritava em draconiano:
- SUAS PESTES! SABEM QUEM EU SOU?! EU SOU O TERROR DOS CÉUS! AQUELE QUE INCENDEIA TUDO!! ME TEMAM, EU SOU O MAL!!!
Ainda deu para escutar os três darem gargalhadas antes de desaparecerem por completo. Um dos Kobolds se aproximou oferecendo uma das bananas para o seu soberano.
Artista: Raquel Araujo
- Ba, banana? – disse o Kobold estendendo a mão.
Tudo o que a pequena criatura recebeu foi um berro e um jato de fogo que o fez ficar coberto de cinzas pretas.
- MINION INSOLENTE! – gritou o dragão.
Airi, vendo que as coisas não iriam melhorar, resolveu chamar por ele com uma voz carinhosa e de mimo:
- Prossheee – alongou ela a palavra – Eu te trouxe uma coisa.
- TRAGA-ME AQUELES INFELIZES! EU QUERO O SANGUE DELES!!! – rugiu ele terminando de baforar fogo.
- Hmmm... – disse ela se virando, colocando o pacote no chão e abrindo-o parcialmente – Certeza que você não vai preferir o que eu tenho aqui? – falou ainda de costas e respirou fundo para instigá-lo, deixando bem audível o barulho – Porque isto está com um cheiro tão bom...
Aquilo o deixou Prossh curioso. Airi, desde que o conheceu, sabia que um dos maiores truques para chamar sua atenção, era deixando-o intrigado. Afinal, para a elfa, ele era muito parecido com uma criança. Quando ela finalmente se virou, Prossh pôde ver o que ela trazia: a sobremesa da receita soberana milenar de onde Airi vivia. Era grande, tinha aspecto de cremoso, de cor algodão caramelado e tinha certas partículas esbranquiçadas em seu interior levemente translúcido.
O dragão só havia provado aquilo uma única vez. Aquilo derretia na boca e deixava um gosto saboroso por um bom tempo...
Prossh estreitou os olhos e hesitou alguns segundos até falar.
- Eu quero isso... – disse ele entre os dentes e de maneira a querer não deixar claro que estava sucumbido pela vontade de comer o doce.
- Vem cá então. – pediu gentilmente para que ele abaixasse a cabeça e assim que ele o fez, continuou – Abre a boquinha.
O dragão fez um grunhido de indignação. Mas acabou por ceder e Airi jogou o grande petisco em sua boca. Quando ele mastigou, não aguentou e se deitou por completo enquanto a elfa aproveitava para acariciar seu queixo:
- Quem é o meu malvado favorito? Quem é? – disse com voz infantil e doce enquanto o acariciava.
Artista: Raquel Araujo
Prossh chegou até bater a cauda no chão algumas vezes com todo aquele mimo, ele não pôde resistir. Atrás da elfa, duas pessoas se aproximaram.
- Airi, - chamou uma delas.
A elfa se levantou e se dirigiu a ela enquanto deixava que Prossh terminasse de se deliciar. A pessoa quem havia lhe chamado era um humano, estava usando roupas formais, característico de um dos três tutores e seu topete estava em combustão.
- Podemos conversar? – perguntou o tutor.
Airi se assustou com as chamas no glorioso topete e se apressou para apagar o fogo o mais rápido possível.
- Eu sinto muito!... O doce vai deixá-lo mais confortável. – disse ela – Eu trouxe para durar por um bom tempo. Só tenho que pegar o restante das costas de Mômô antes que ele coma tudo... Mas prometo que não vai acontecer de novo!– deu ela um sorriso sem graça ao se referir à bagunça.
- Vejo que controlou bem a situação, - respondeu ele sem perder a postura – mas não é esse o ponto que quero conversar.
A elfa ficou um pouco surpresa, já que estava a se preparar para uma bronca devido à Prossh. Mas ao lado do tutor, tinha alguém muito mais surpreso que ela. Era outro humano, tinha uma aparência de sábio já que possuía várias marcas do tempo em sua face como as rugas. Seus cabelos eram negros eram compridos assim como seu bigode delgado e sua sobrancelha. Tinha duas tatuagens de dragões nos braços e o olhar que ele dirigia à Airi era de uma expressão que misturava surpresa, medo e total dúvida.
- Você... – o homem tentou começar a falar – Como é possível?... Dragões são criaturas majestosas, gigantes em tamanho e poder, detentoras do fogo, da destruição e do medo. Por toda a sua existência, são venerados ou temidos, pois eles não sabem o que é misericórdia. Eu sou de uma época e um lugar que Impérios morrem em luta contra tais feras! E você as trata... Como se fossem pets?.....! – terminou com tom de indignação.
- Airi, - continuou o tutor – Este é Iurcan, Cruzador do Equilíbrio. Um grande Planswalker e admirador de dragões.
As orelhas de Airi se elevaram.
- Você também gosta de dragões?! – perguntou animada balançando as orelhas para cima e para baixo.
Iurcan não respondeu, apenas ficou com a mesma feição de perplexidade e indignação.
- Eu resolvi apresentá-los, pois creio que vocês possam se ajudar. – continuou o tutor a falar – Iurcan procura respostas. Você, ensinamentos, - disse olhando para a elfa – e ambos tem a grande devoção e o fascínio por dragões. – olhou para Prossh que já estava tranquilo e estirado no chão - Creio que tê-los juntos para o próximo evento será benéfico para os dois já que ambos detêm de conhecimentos a serem compartilhados.
Airi elevou as orelhas mais uma vez com certa intuição.
- Que evento?! – questionou ela.
- Aquele pelo qual tanto espera. – respondeu o tutor com um leve sorriso de canto de boca.
Os olhos de Airi brilharam.
- Você não pode estar falando do... – não terminou a elfa de falar.
- Sim, eu estou. – respondeu o tutor por ela.
Airi deu três pulinhos de alegria. Iurcan, ficou a olhar a elfa pela reação e ao tutor para maiores explicações.
- O que está se passando aqui? – indagou ele.
- É onde todos os Planeswalkers da Bacon Arcano vão para a disputa de campeão do mês na liga! – disse Airi animada – E essa é a minha primeira vez no campeonato toicinho!!
Apesar de sua alegria, o tutor começou a dar as primeiras orientações para ambos. O campeonato poderia vir a ser assustador de início, difícil de segunda e desafiador de terceira. Airi, a partir daquele momento, começava a se reunir, a se preparar, com todos de seu grupo. Uma disputa épica surgia no horizonte.
Extra:
Artista: Raquel Araujo
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Parabéns a todos...
ResponderExcluirFicaram incríveis as 3 lores.
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