Concurso de Lores Fevereiro - Finalistas
Aqui estão todas as Lores que foram escritas no concurso de Fevereiro. Esse mês tivemos 4 Lores enviadas por participantes dos Toicinhos Tradicionais, e agora essas Lores épicas entram para votação na comunidade. O Tema foi: a sua historia de planeswalker e a sua relação com a academia Bacon Arcano, ligados a base de textos que vocês podem achar nos posts: "A Centelha Em Cada Um De Nos.". Aos leitores: boa leitura e apreciação. Votem na sua Lore favorita e apoie o escritor! Aos participantes: boa sorte a todos!
As votações serão encerradas as 23:59 da sexta-feira (01/02/2019), e a Lore campeã será anunciada dia 02/02/2019 (sábado).
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Deck: Mono Green
Nome do Deck: Estratificação Florestal
Planeswalker: Leão Lothbrook
Arte: Leão Lothbrook & Bernardo Leão de Oliveira
Estratificação Florestal
Apenas o tempo pode nos ensinar o que é verdade e o que é lenda, algumas lendas não sobrevivem às eras, mas a lenda da criança que renasceu dos espíritos viverá para sempre e será sussurrada aos quatro ventos das grandes montanhas brancas...
Nós, os Yaghul, éramos caçadores da mais poderosa de todas as bestas, o Mayaluk, mas nosso mundo começou a mudar, os Mayaluk começaram a chegar cada vez mais tarde ao nosso vale e houve temporadas em que eles nem apareceram. Os caçadores de minha tribo já estavam inquietos e o povo estava com fome.
Só uma entre nós, a quem chamávamos de “Mãe Velha” a última delas, apenas ela falava com os espíritos da terra e perguntava a sabedoria dos pais da tribo como salvar o seu povo. Várias vezes ela rogou, até que certa noite, eles atenderam ao chamado e nos mandaram um sinal. Um sinal do princípio do fim...
Nosso povo recebeu uma criança que foi encontrada abraçada aos animais da floresta e com ela, carregava um arco, grande demais para seu tamanho, e pesado para sua força. Mãe Velha disse que os pais da tribo a mandaram e ao se aproximar da jovem, ela começou a perceber uma presença de terror e agonia que avançava rapidamente em direção a sua família!
Ao tocar a jovem, Mãe Velha teve uma visão e alertou a todos nós:
_Ela conta de demônios de quatro patas, que darão fim ao nosso mundo, eles virão ao nosso vale e anunciarão o tempo de nossa última caçada. Mas não temam, pois nessa caçada, um guerreiro surgirá, ele nos levará a uma nova vida onde os Yaghul não conhecerão mais o medo!
Naquela noite, Mãe Velha não viu o rosto do guerreiro a qual se referiu, mas sabia que a criança que chegou à nossa tribo era uma bênção que deveria ser protegida, para meu povo ela era Rakya, a promessa de vida.
Rakya cresceu e ficou cada vez mais bela, todos os homens da tribo a desejavam, porém apenas um único guerreiro poderia ter sua mão, além de Mãe Velha, os únicos que se aproximavam dela eram os animais da floresta que rodeavam por terra e por ar.
Anos se passaram e o dia da última caçada chegou Rakya, porém, não queria ser usada como prêmio para ninguém, toda noite ela se retirava com os animais para ficar próximo dos únicos que a entendiam e secretamente treinava sob a luz da grande lua branca a manejar o arco de seu falecido pai, ficando cada vez mais hábil e forte. Entretanto ela tinha alguém importante dentro da tribo, um jovem que cresceu e comeu da mesma comida que ela sentiu os mesmos cheiros e partilhou do mesmo desejo, Karen era seu nome.
O dia que nossa tribo aguardará chegou, e os grandes Mayaluk chegaram para trazer prosperidade à aldeia. O nosso líder preparou os guerreiros para a última caçada, pois todos sabiam que o fim estava próximo e a profecia de Mãe Velha estava por se revelar.
Eles eram grandes e cada passada ao chão, faziam as árvores estremecerem, enquanto os guerreiros aproximavam de pouco a pouco em direção ao maior deles, de dentro das árvores todos saíram urrando e balançando suas lanças e arcos em direção ao grande Mayaluk, o feroz animal se assustou e correu na direção errada, avançou velozmente e seu percurso teria encontro com os homens.
Arte: Leão Lothbrook & Bernardo Leão de Oliveira
Todos começaram a correr contra ele, pois era feroz sentiam o cheiro de sangue que o animal carregava na boca e nos pelos, então todos saíram do caminho, porém Karen se reteu enquanto o monstro se aproximava.
Rakya viu o que estava para acontecer e correu em direção do jovem para salvá-lo, apanhou seu arco e mirou na grande fera, ao puxar sua flecha e apoiar no arco de seu pai, ela sentiu uma grande energia saindo de seu interior e então a soltou. A flecha tomou para si uma luz verde e brilhante que ganhou força e velocidade, porém não atingiu o animal.
Karen viu o disparo por traz de seu corpo, retomou a consciência e saiu do caminho da besta, agora o alvo era outro, a reta final era atingir Rakya, então carregou o arco mais uma vez, ao fazer isso, as árvores se encheram de aves, a terra ao seu redor estava rodeada de energia, os animais da floresta se aproximaram, era como se a energia emanada do chão viesse deles, pois cada vez que um chegava o ar ficava mais pesado. A flecha foi disparada e de uma simples flecha, uma poderosa arma se tornou, seguiu rapidamente tomando formas diferentes em rumo do grande mostro, felinos, aves, serpentes, javalis... Cada animal ali presente estava emanado na flecha de Rakya e em um piscar de olhos, acertou o alvo, mas ao encostar-se na fera, não apenas tirou seu ar, a besta que ali estava foi arremessada para além do que nossos olhos podiam ver.
Rakya viu o que estava para acontecer e correu em direção do jovem para salvá-lo, apanhou seu arco e mirou na grande fera, ao puxar sua flecha e apoiar no arco de seu pai, ela sentiu uma grande energia saindo de seu interior e então a soltou. A flecha tomou para si uma luz verde e brilhante que ganhou força e velocidade, porém não atingiu o animal.
Karen viu o disparo por traz de seu corpo, retomou a consciência e saiu do caminho da besta, agora o alvo era outro, a reta final era atingir Rakya, então carregou o arco mais uma vez, ao fazer isso, as árvores se encheram de aves, a terra ao seu redor estava rodeada de energia, os animais da floresta se aproximaram, era como se a energia emanada do chão viesse deles, pois cada vez que um chegava o ar ficava mais pesado. A flecha foi disparada e de uma simples flecha, uma poderosa arma se tornou, seguiu rapidamente tomando formas diferentes em rumo do grande mostro, felinos, aves, serpentes, javalis... Cada animal ali presente estava emanado na flecha de Rakya e em um piscar de olhos, acertou o alvo, mas ao encostar-se na fera, não apenas tirou seu ar, a besta que ali estava foi arremessada para além do que nossos olhos podiam ver.
Arte: Leão Lothbrook & Bernardo Leão de Oliveira
Após aquele ato, Rakya disse:
- Eu não serei um prêmio a ser disputado por vocês, a partir desse dia eu seguirei o caminho do vento, apontarei meu arco e onde minha flecha for eu irei atrás, me desculpe Mãe Velha, mas sua profecia estava errada.
Mãe Velha então caminhou até ela e disse:
- Minha menina, você é o guerreiro que trouxe paz a nossa tribo, essa foi nossa última caçada, a partir de hoje você se torna Rakya portadora do Arco Espiritual, e siga o caminho de seu arco, seu pai a guia como a ponta de sua flecha!
Após a partida de Rakya, Karen buscou por refúgio em outros locais, até conhecer uma tribo denominada Bacon Arcano, lá ele conheceu sobre outros estilos de vida e com a ajuda de sua treinadora BlueFenix aprendeu estilos de combate e estratégias para dominar e evoluir, para um dia reencontrar Rakya, o amor de sua vida e a salvadora de seu clã para então, coexistirem no mesmo plano físico e espiritual para sempre.
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Deck: Orzhov Dragões
Nome do Deck: Duas vozes, uma mente e um destino
Planeswalker: Raquel Araujo
Arte: Raquel Araujo
Duas vozes, uma mente e um destino
Branco. Preto. Eram somente as duas únicas cores que eu via.
As terras tremem, os céus se fecham. Uma tempestade está a caminho. O conflito sempre está a caminho. Afinal, eu nasci dele. Não é surpresa que, mais uma vez, os opostos venham a se chocar dentro de mim. Eles querem reinar, influenciar, ter poder sobre meu corpo. A cada encruzilhada, a cada escolha que eu tenho que fazer, essas forças se chocam. Elas não se cansam, não se exaurem. Estão sempre dispostas a lutar.
Só então eu vejo o campo de batalha: a minha mente. Este é o lugar onde os extremos se tocam e onde a luta entre as feras acontece. Dragões são as suas formas. E mesmo que ambos sejam dragões, ora um perde, ora outro ganha. Mas é imprevisível. Nunca sei qual dos dois irá triunfar a cada vez que devo fazer uma escolha como essa…
Finalmente abro os olhos. A batalha acabou. Volto à realidade e olho para a minha mão. Branco. Preto. Eram somente as duas únicas cores que eu via. Toda a minha mão até a metade de meu antebraço estava coberto por uma cor negra, em contraste com a minha pele. Ao dirigir a minha cabeça para o chão, encontro o mesmo homem que eu havia visto antes de ter que fazer a minha escolha. Ele estava com a mesma cor negra saindo do buraco de seu tórax.
É por isso que não posso ter alguém por perto… E é por isso que eu vago. Pois não posso ficar em um lugar sem saber se uma vila viverá melhor com a minha presença ou se eu irei destruí-la. Tenho a capacidade para fazer ambos, mas nunca realmente fiz uma escolha desde que os dragões ascenderam a minha centelha. São eles quem decidem o rumo das minhas escolhas.
Eu desvio o olhar e coloco-me a caminhar. Não me preocupo com o quanto andei, se eram dias, semanas ou apenas horas, pois vi algo inusitado. Aquilo à minha frente não era um lugar qualquer… Não sabia nem mesmo como descrevê-lo. Sem nada a perder, me aproximei com cautela. Era estranho pensar que ali poderia ser diferente. Até aquele momento, os dragões estavam em harmonia. Apesar de que eu sabia que não iria durar por muito tempo se eu tivesse que fazer uma escolha.
Chegando até as portas, me surpreendi. Elas se abriram para mim, uma completa desconhecida, uma transmorfa com transtornos na mente. Mas o que me impressionou, não foi o fato de eles abrirem, mas sim dos dragões que, pela primeira vez, me deixarem escolher sem lutarem entre si. Pois, quando percebi, já estava lá dentro.
O que me fez fazer aquilo? Adentrar daquela maneira sem nem mesmo conhecer o local? Algo me atraia ali, apesar de não saber o que era. Só então eu olho ao meu redor. Raças. Inúmeras raças. Mas antes que eu pudesse contar quantos estavam ali ou até mesmo admirar a arquitetura, alguém se dirige à mim.
Mesmo só enxergando preto e branco, eu sentia como se pudesse ver uma luz ali. Os dragões sussurravam determinadas coisas, raças que aquele ser que estava à minha frente poderia ser. Mas, ao meus olhos, era só um humano.
- Seu nome. - disse finalmente ele.
Demoro alguns segundos parada, esperando que a próxima batalha em minha mente aconteça a qualquer momento. Mas até que ela aconteça, decidi corresponder ao pedido.
- Yvnis. - respondi e complementei posteriormente - Yvnis Hudeith.
Pude notar um leve sorriso de canto de boca nele antes que continuasse:
- Só imagino um motivo para que tenha chegado até aqui, Yvnis… A portadora das duas vozes.
Aquilo me pegou de surpresa. Não pelo título, mas sim pelo fato de que ele parecia estar ciente dos dragões em minha mente quando mencionou. Quem era aquele? Seu olhar parecia ver através de mim.
- Há outros aqui com dificuldades, assim como você. - falou ele antes que eu continuasse a pensar - Nós podemos te ajudar.
Assim que ele disse aquilo, outros dois membros chegaram. Na época eu não sabia como, mas eles sim. Sabiam exatamente como me ajudar com essas duas forças dentro de minha mente. Esse dia ficava marcado a data do recomeço para mim. O dia que conheci e fui recepcionada pelas três entidades daquela academia: os fundadores da Bacon Arcano.
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Deck: Grixix Dragões
Nome do Deck: Domínio Dragonico
Planeswalker: Vitor Augusto
Finais não tão felizes - parte 1
Olá novamente amigos, sim, estou aqui para conta-los sobre outra história de Nig, e como sempre, uma história cheia de aventura e perigo, mas antes, trago uma reflexão. Em todos os contos de fadas e histórias de aventura, os vilões nunca ganham, e heróis nunca matam, por isso são heróis, e assim podemos dizer que vilões não têm “finais felizes”, mas a reflexão que trago vem junto a uma revelação, já se perguntou o que acontece depois do “felizes para sempre”? Aposto que já e aposto que imaginou que os heróis tiveram filhos e uma vida tranquila, mas você não poderia estar mais errado, pois heróis nunca matam, e vilões nunca ganham, mesmo após o “felizes para sempre” os vilões sempre voltam para atrapalhar a felicidade dos heróis.
Por isso o “felizes para sempre” é uma mera mentira contada por um autor para dar esperança ao leitor, o universo deve estar sempre em equilíbrio, um feliz para sempre não é equilíbrio, pois se um lado está feliz o outro não está, e de tempos em tempos a felicidade deve mudar de lado na balança. Imaginem a vida como cartas de magic, se não houvessem cartas “fracas” não haveria cartas “fortes”, e com essa reflexão, trago a vocês a primeira missão oficial de Nig.
Era uma tarde qualquer na Academia Bacon Arcano, Nig estava na biblioteca junto ao espírito estudando sobre os primeiros planos, procurando sobre os primeiros dragões e a origem dos mesmos, assim como a origem de si mesmo.
- AAAAAAAA que tédio - reclamou o espírito - odeio livros e bibliotecas, não sei dizer o porque, acho que tem algo a ver com minha vida antes de morrer.
- Provável que você era só um João ninguém que morreu em uma guerra na primeira flecha que dispararam - disse Nig sorrindo com um ar de brincadeira.
- Eeeii isso foi mau.
- Estava só brincando, não precisa ficar todo magoadinho né.
Nesse momento, Nig ouviu um chamado em sua cabeça, como uma mensagem telepática.
- Nig, é o Bob, me encontra na sala do conselho em 10 minutos, tenho algo pra você, vai ser doido.
Nig respondeu com um sim mas a mensagem só funciona em uma via, ou seja, só fez o espírito rir achando que Nig estaria falando sozinho de tanto falar com um espírito.
Ao chegar na sala do conselho, Bob estava olhando para um papiro bem empoeirado.
- Chega mais - disse Bob.
Nig se aproximou e Bob soprou toda a poeira do papiro, que magicamente ficou azul e tomou forma de um mundo, mundo esse que parecia estar em uma era glacial, o gelo cobria todo o planeta e até mesmo tinha congelado os oceanos.
- O nome desse plano é Solarus, mas apesar do nome, de calor ele não tem nada como pode perceber, o plano está coberto em magia, fazendo com que a nevasca nunca pare, culpa de uma terrível maga que condenou todos a infelicidade eterna, e como sabemos que você é o senhor “manter o equilíbrio” imaginamos que gostaria dessa missão.
- Ai sim, minha primeira missão, mal posso esperar, o que quer que eu faça exatamente? Acabe com a maga? Qual seria o melhor destino para uma maga gélida? Fogo de um dragão? Forcados e tochas da população que ela aterrorizou ? Já sei, Queimada em uma fogueira - pensou Nig morrendo de entusiasmo.
- A bacon arcano não é uma academia de assassinos nig e muito menos justiceiros, não é assim que trabalhamos. Senta aí e me escuta, se deixar eu terminar de falar saberá o que deve fazer. Na verdade essa maga sempre teve uma rival, mas essa Rival se encontra desaparecida, sua missão é certificar se o desaparecimento dela não ter nenhuma interferência de fora do plano, lembre dos danos que interferir pode causar em um mundo, e isso que queremos evitar..
- E Qual o seu nome e aparência?
E em um passe de mágica um cartaz de procurado apareceu nas mãos de Bob, que o entregou e disse:
- Seu nome é Nix, a aparência você pode ver no cartaz, e creio que já tem tudo para sua missão.
Nosso querido protagonista então foi correndo ao plano de Solarus, ou melhor, transplanando, e com toda a empolgação e euforia, se esqueceu do agasalho e do agasalho extra, mas se lembrou assim que seu pé lentamente afundou na neve sem fim e o vento gelado que chegou em seus ossos.
Ele andou e andou, mas nem ele e nem o espírito que o acompanhava, viam qualquer sinal de vida, somente neve e gelo acompanhada de mais gelo e mais neve, todos os membros de Nig estavam a ponto de congelarem por completo, mas Nig continuou até que seus pés não pudessem mais andar, e agora estava desmaiado em plena nevasca, com o corpo esfriando e esfriando cada vez mais.
Espirrando muito e com uma dor de cabeça, lentamente Nig foi acordando, estava coberto com uma espécie de manto muito grosso ao lado de uma fogueira.
- Finalmente acordou bela adormecida - disse o espírito.
- Aai minha cabeça, o que houve? E por que meu corpo parece duro?- indagou Nig
- Você desmaiou por causa do frio, uma moça te achou e te trouxe pra cá.
- E onde ela está agora?
- Ela saiu, foi pegar lenha acho, não é como se eu pudesse perguntar pra ela.
- De fato.
Nig deu uma boa olhada no ambiente, era uma casa feita de gelo empilhado em formato de círculo, mas mesmo assim era aconchegante e humilde. Ele se levantou segurando o cobertor, e começou a analisar cada detalhe.
- Só uma cama, então mora sozinha, arcos e peles, e uma espécie de estoque de comida, provável que more longe de civilizações e …
- Você tem um belo olho - disse uma voz feminina.
Ao se virar, Nig se deu de cara com uma imagem um tanto quanto familiar.
Os cabelos castanhos e semi-cacheados longos, os olhos mais azuis que a água mais pura de Ixalan, a pele tão branca como a neve mais densa e mesmo assim corada de vermelho nas bochechas e ponta do nariz, lábios com traços bem desenhados e marcantes que seria suficiente para provocar qualquer um. Era sem dúvidas Nix, porém sua beleza ao vivo e em cores era impossível de se passar para um cartaz por mais que tentasse.
- Nix? - indagou Nig quase não acreditando no que via
Nix rapidamente sacou uma espada escondida em um longo manto que usava, colocando-a contra o pescoço de Nig.
- Quem é você e como sabe esse nome? Ela te mandou aqui para me matar não foi ? - perguntou a misteriosa garota
- Não não não, na verdade é o total oposto, eu ficaria mais confortável em falar se você removesse a espada do meu pescoço.
A garota recua mas ainda com a espada na direção de Nig.
- Obrigado, Eu sou Natus Ignis Gladius, mas pode me chamar de Nig, estava a sua procura apesar de que você que me achou, se isso não fosse vida real eu até diria que foi bastante favorável ao roteiro, haha , mas estou aqui para faze-lá derrotar a maga, isso se você for Nix.
- Sim sim, sou eu, mas isso não vai acontecer, já perdi muita coisa por causa de nossas batalhas intermináveis e estou cansada disso, nunca tem fim, eu não consigo ter força pra mata-lá e sempre a deixo ir, o que sempre resulta em ela voltar com mais maldades.
- Você se encontra no que chamamos de complexo de herói, deixar o vilão vivo para fazer maldades novamente, ou matá-lo e descer ao seu nível, mas pense nas pessoas que estão sofrendo por causa desse frio interminável sendo que você poderia impedir.
- Acha que não penso nisso todas as noites? Mas eu não não posso mais ajudá-los, não quero ter essa vida de batalhas e batalhas, eu não nasci heroína, eu não desejei isso, aconteceu e perdi tudo por conta disso, eu não quero mais.
- Entendo entendo, mas antes de continuarmos nossa conversa posso pegar meu manto, está um tanto quanto frio aki além de eu ter deixado o cobertor cair por conta de ficar com as mãos levantadas por causa da sua espada.
Nesse momento Nix percebeu que Nig estava completamente despido e com as mãos para cima e se desabou em risos, Nig nunca tinha ouvido uma risada mais doce e suave em sua vida, além de ter achado o sorriso de Nix a coisa mais bela que já vira. Nix embainhou a espada e ainda sorrindo disse que tinha algumas roupas de seu pai que Nig poderia usar, e ao apontar para a pilha de roupas, o manto que Nix usava deixou de cobrir todo seu corpo, era esbelto e elegante, com curvas acentuadas e ao mesmo tempo discretas. Nig se virou com vergonha e rapidamente vestiu as roupas, ele nunca havia sentido tal sentimento antes, e já havia ficado pelado em frente a pessoas antes, mas por algum motivo com ela era diferente.
As roupas serviram perfeitamente, uma espécie de sobretudo negro como a noite com 5 botões que fechavam na altura de seu peito, e uma calça social preta com bordados de corrente que se enrolavam da cintura até o calcanhar.
- Tá parecendo um pirata que desistiu e virou mordomo - disse o espírito rindo.
- Você ta é com inveja do meu novo visual - respondeu nig
- Perdão, o que disse ? - Nix perguntou
- Disse que as roupas ficaram perfeitas obrigado.
- É , ficam melhores em você do que em meu pai.
Nig ficou vermelho na mesma hora, suas bochechas começaram a virar escamas vermelhas e um rabo começou a escapar do sobretudo.
- ESCONDE ISSO - gritou o espírito
- Esconder o que - sussurrou Nig cerrando os dentes
- O rabo - apontou o espírito.
Nig controlou sua transformação rapidamente voltando ao normal. E perguntou a Nix sobre seu pai.
- A maga o matou.
- Ah, sinto muito.
A gentileza e simpatia de Nix surpreendia Nig cada vez mais, e lhe mostrava um sentimento completamente novo para o nosso velho recém nascido.
- Ele era mordomo da maga antes de, bem, ela ser do mau.
- HÁ , eu disse - o espírito gritou com euforia.
Por um breve segundo, Nig sentiu uma calamidade chegando, ele correu para fora do casebre e viu no céu uma tempestade se aproximando, mas com a nevasca constante, a tempestade seria ainda mais forte.
Temo que essa história seja muito longa e um certo Djin me impede de contá-los muito mais, então, se querem saber o que acontece aos nossos protagonistas, fique ligado no próximo concurso de lore.
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Deck: Selesnya Felinos
Nome do deck: Garras da Justiça
Planeswalker: Ana Laura Cruz
Lara, a braço direito
Depois da guerra,Lara e Ajani viramos amigos. Eles treinavam juntos e o Ajani lhe ensinava muitas coisas. Um dia ela visitou os outros amigos dele, todos felinos e muito amigáveis. Ajani contou sobre sua triste história e que ele só se tornou o que ele é hoje por causa do seu irmão. Ela sentida com sua história decidi ser protetora de todos os felinos igual ele.E todos os felinos ficaram muitos felizes com a novidade, pois era difícil lutar contras os outros magos sozinhos.
Passou um tempo e Lara tinha que voltar para a Academia Bacon Arcano para relatar como foi a missão no plano de Shandalar. A vontade dela era de não ir mas a missão ficaria incompleta por isso ela retornou e mostrou todo seu relatório para um tutor. Ela passou um tempo na Academia e para sua surpresa ela ganhou outra missão, os tutores se juntaram e decidiram que ela deveria voltar para Shandalar e ficar protegendo aquele plano e os felinos que ali se encontravam.Pois ela era uma grande líder e que o Ajani iria lhe ajudar muito intelectualmente.
Imediatamente Lara arrumou suas malas e se transplanou para Shandalar e quando ela chegou Ajani decidiu fazer uma festa para o seu retorno. Todos ficaram muitos animados com a notícia e quando chegou a hora da festa, aconteceu o que ninguém esperava. Magos apareceram lá de surpresa, invadiram a festa e começaram a atacar todos os felinos. Ajani correu junto a Lara para tirar alguns dali, principalmente as crianças e os idosos, e os outros pegaram as suas armas e atacaram eles de volta. Algo que Lara achou estranho era que como eles souberam que eles estavam despreparados para esse ataque. Devia haver algum espião entre o bando e ela tinha que descobrir depois quem era.
A batalha foi difícil no começo mas assim que o bando teve reação, foi melhorando e conseguiram vencer. Infelizmente, morreram vários do bando, um dia que era para celebrar virou um dia de luto para todos. Enquanto isso, Lara procurava saber quem era o espião entre a tribo e pediu ajuda de Ajani. Juntos eles ficaram estudando vários felinos para acharem o espião e depois de anos descobriram, era o Shivo.Um velho amigo de Ajani, Shivo queria vingança pois seus pais morreram batalhando na guerra com Ajani. Assim que descobriram o Shivo foi preso por tempo indeterminado pois havia traído sua tribo. Depois desse fato ocorrido o Ajani nomeou Lara seu braço direito e dessa vez todos celebraram sem qualquer interrupção.
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