Os Arquivos de Ravnica: Parte 2 - Os Boros

Sejam bem-vindos aos Arquivos de Ravnica.


Aqui vocês terão o completo estudo sobre 5 das 10 guildas de Ravnica. Serão estudadas: Os Golgaris, Os Boros, Os Dimir, Os Selesnya e os Izzets. Vocês encontrarão todo o material reunido pelos Tutores, trago direto de Ravnica. Assim como também estudos sobre esse material e analise dos mesmos. Será de grande importância estarmos preparados para a nossa futura viagem a Cidade de Ravnica, e não conseguiremos isso sem ter o total entendimento sobre o funcionamento das Guildas; mecanismo que rege o modo de vida, a política e até a cultura do Plano. Cada Estudo sobre Guildas será dividido em duas partes: a primeira parte sendo a parte técnica, e outra a parte do Cotidiano.

- Parte Técnica: na parte Técnica passaremos por toda a estrutura da Guilda estudada no dia, falando sobre suas características, seus membros e seus objetivos.

- Parte do Cotidiano: olhar apenas o lado genérico, o lado mais exposto, não é a nossa visão. Aqui faremos uma leitura sobre o Cotidiano de um membro comum da respectiva Guilda estudada. Mostraremos um exemplo do o que seria um dia-a-dia na maior Cidade do Multiverso, algo que trará uma profundidade ainda maior sobre o que é ser membro de uma Guilda.

Com esses dois tópicos vocês, Planeswalkers da Academia Bacon Arcano, poderão ter não só o entendimento sobre as Guildas, mas também ter afeição por alguma (ao ponto de se identificar dentro dos próprios conceitos da Guilda) como ter repulsa (não concordando com os ideais da mesma).

Esse é Objetivo principal desse trabalho realizado pelos Tutores: conheçam Ravnica, a Cidade das Guildas, de uma maneira nunca antes vista.
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Em nosso segundo topico de estudos sobre as Guildas de Ravnica, iremos ter como objeto de estudo a Guilda Boros.

ARQUIVOS DE RAVNICA
Arquivo 2: A Guilda Boros
Parte 1 de 2 –  Técnica

Nome: A Legião Boros

- CONTEXTO:

A Legião de Boros é uma guilda com funções cívicas como qualquer outra. Mas na pratica é um exército. É unificado, como os dedos de um punho. Queima com paixão, como o sol escaldante. Seu sinete incorpora sua essência, e todos os que o veem no escudo e nas bandeiras sabem quem marcha diante deles. É o fogo explosivo da convicção focalizado pelo objetivo correto de ideais. É o aço sagrado do justo empunhado pela mão furiosa de um guerreiro. Seja qual for a maneira como você olha, a punho pesado dos boros tem relevância. Eles unem os conceitos opostos de ordem e caos dando a cada um deles uma função especifica, disciplina em seu estilo de vida e ideais bem claros. Seus membros vem da juventude de Ravnica assim como de renegados de outras guildas que enxergaram um proposito maior. Os Boros acreditam apaixonadamente na lei; para eles, é a estrutura pela qual a sociedade funciona e age como um roteiro para a saúde e a segurança da comunidade. Qualquer coisa que viole a letra da lei, ameace o espírito da lei ou obstrua a aplicação da lei é considerado um inimigo da Legião de Boros. Na verdade, qualquer um que discordar dos Boros é um inimigo dos Boros. Vestidos de armadura brilhante e zelo justo, os soldados da Legião Boros usam aço contra a corrupção e o caos que roem a alma de Ravnica. Eles reforçam o espírito da lei com um poder militar poderoso e disciplinado, e estão trabalhando duro para forjar a cidade em uma comunidade segura e justa para todos. Muitos enxergam os Boros como carrascos, inimigos ou simplesmente alienados pelo papel que exercem na comunidade, porem ninguém subestima a determinação e capacidade da guilda.



- FUNÇÃO:



Os Boros são o braço militar e de manutenção da paz da sociedade de Ravnica. Suas funções vão de policiamento, segurança, investigação até áreas exclusivamente militares.  Se houver um levante em Ravnica, os Boros estarão lá para acabar com a disputa. Se há uma briga de bar em qualquer lugar.... Bem, os Boros estarão lá para brigar também. Enquanto muitos cidadãos de Ravnica consideram os Boros como hipócritas e rígidos, não há como negar que eles fornecem proteção muito necessária para os sem guilda sem pedir nada em troca. Os seus ideais e liderança fazem da guilda uma das guildas mais dispostas a aceitar membros de outras guildas, com programas de integração educacionais, suporte financeiro e outros direitos. Isso, é claro, contando que se comprometa a fazer sua parte para a comunidade e a guilda.




- LIDER:


 A mestre bélica por trás dos Boros. O atual líder da guilda é a anjo Aurélia, uma ex-líder dos anjos que ascendeu ao posto de arcanjo. Após a morte de Razia, o parun de Boros, e a vergonhosa anterior mestre da guilda dos anjos, Feather, a líder Aurélia ganhou a autoridade desafiando a ascendência de Feather, argumentando que um anjo com a honra manchada não poderia comandar autoridade ou respeito. Muitos concordaram, e os poucos que não, foram rapidamente envergonhados em silêncio. Agora que sua autoridade é segura, Aurélia carrega o mesmo respeito e admiração que Razia, o parun original. Mas enquanto Razia era mais uma figura simbólica, indiferente e intocável, Aurelia é uma líder ativa e forte que está diretamente envolvida com seus subordinados. Aurélia acredita que a fraqueza não pode ser tolerada nas fileiras de Boros. Ela defende novas táticas de batalha e coordena grupos de assalto. Com efeito, Aurelia tomou todos os ideais de Boros existentes e aumentou sua intensidade. Para os estrangeiros, ela é uma belicista. Para seus devotados seguidores, ela está cortando velhas ineficiências para alcançar um efeito maior enquanto permanece fiel aos ideais da guilda. A estrutura rígida e bem definida da guilda permite que apenas anjos, nascidos do sentimento de justiça e ordem sejam dignos de comandar a guilda e ocupar as patentes mais altas.


- REGIÕES:


Sunhome: fortaleza da Legião de Boros, é o ponto principal dos Boros em Ravnica, é uma fortaleza, um quartel e um local de culto aos ideais da guilda. É impenetrável, serve como símbolo do poderio militar e é a base das operações da Liga de Wojek.

Estação Augustin: a principal estação dirigível do Décimo Distrito. Uma estátua de 10 pés de altura de Agrus Kos tornou-se um ponto de encontro para veteranos, a turba e espiões de Dimir.

Academia Militar Horizon: liderado pelo Comandante Yasze e sede do Teatro do Recrutamento. Aurélia acredita que, para criar a sociedade perfeita de Boros, a guilda deve se concentrar nos jovens, de modo que, enquanto os outros ramos militares têm seus próprios centros de treinamento, Aurélia intencionalmente fez deste local o carro-chefe de seus esforços educacionais. Também é o principal centro de treinamento de cavaleiros alados.

Dravhoc: um distrito fundado em uma montanha, construído em terraços e cercado de lava.

Favarial: um distrito construído em um grande corpo de água doce. Um dos distritos mais ricos.

Base Zelzo: liderado pelo Tenente Anksa, a wojek mais jovem a chegar a seu posto. É sede do Teatro da integridade, responsável por acabar com as atividades criminosas dos Dimir e de investigar a teia do crime que se estende até o Orzhov e possivelmente outras guildas também. A pedido de Aurelia, Anksa nomeou um grupo especial para investigar uma nova invenção da Izzet - parte da Iniciativa Warmind - que neutraliza os espíritos. Internamente, o grupo é chamado de Dead Brigade. Aurelia é paranoica sobre fantasmas, particularmente o Conselho Fantasma de Orzhov, e quer eliminar a ameaça.

Fortaleza Kamen: sede do Teatro da Ordem. Liderado pelo comandante minotauro, Grozdan. É a base designada para prender ou eliminar os assassinos Rakdos e serial-killers. As ordens de Aurelia afirmam que a ameaça de violência aleatória é uma doença fatal a comunidade e deve ser erradicada.


- OPINIÕES:



Aqui está um compilado de frases que definem a opinião dos Boros para com as demais Guildas:

Azorius: "Pontificadores legalistas e arrogantes que usam a lei como arma para exercer poder que não merecem."
Orzhov: "Pretendentes egoístas sem senso de justiça ou honra."
Dimir: "Cobras imorais que precisam ser exterminadas pelo bem da comunidade".
Izzet: "Enquanto sua habilidade mágica for controlada, pode ser benéfica para a sociedade".
Rakdos: "Ratos imorais que precisam ser exterminados pelo bem da comunidade".
Golgari: "Uma guilda infeliz que serve uma função necessária para o bem de todos."
Gruul: "Almas perdidas que não foram expostas à verdadeira correção, mas vão abraçar os ideais de Boros se tiverem a oportunidade certa."
Selesnya: "Enquanto sua devoção à comunidade é nobre, eles estão equivocados sobre como uma sociedade perfeita deve ser."
Simic: "Uma guilda perdulária preocupada com experiências misteriosas e sem sentido."


 - AS MAGIAS BOROS:

Nessa sessão vocês poderão ter uma breve visão dos estilos das magias da Legião Boros, podendo assim usar esse estudo a favor de vocês, mantendo-se salvos de situações de possível confronto com a Guilda, como também usar das próprias magias para se protegerem.
 
- Integrity/ Intervention



De um lado, integrity, por uma Hibrida vermelha ou branca (você poderá pagar ou uma, ou outra) você tem uma instantânea com o seguinte efeito:
A criatura alvo ganha +2/+2
Algo que pode ser bem versátil para pegar um oponente de surpresa em um combate!
Já no lado Intervention temos, por 4 manas, sendo 2 genéricas, uma branca e uma vermelha, uma instantânea com o seguinte efeito:
Intervention causa 3 de dano em qualquer alvo e você ganha 3 pontos de vida
Uma boa gama de opções que podem ajudar em um combate ou remover algum obstáculo do caminho com um raio angelical enquanto cura você! Além de versátil a carta traz consigo conceitos que os boros se baseiam e que aplicam.


- Boros Challenger


Aqui temos uma criatura humano guerreiro de custo convertido de 2 manas, sendo uma branca e uma vermelha. Ele tem 2 de poder, e 3 de resistência. Uma habilidade ativada que por 1 mana branca, 1 vermelha e 2 incolores o dá +1/+1 até o final do turno.  Nele também temos uma palavra-chave que traz a nova mecânica dos boros: Mentor.
Com o Mentor você terá um benefício de veteranos em campo de batalha ensinando na pratica suas outras criaturas menos experientes como melhorar a cada combate.  Veja suas pequenas criaturas se tornarem campeões a cada turno! A essência militar e principalmente de trabalho em equipe Boros não poderia ser melhor representada. Pela habilidade de Mentor, quando a criatura com Mentor atacar, você poderá colocar um marcador + 1 / + 1 em outra criatura atacante com menor poder que o poder da criatura com Mentor. Dando a possibilidade de novos recrutas como goblins ou soldados menores de crescerem ao combater ao lado dessa criatura. Com a habilidade dela de aumentar seu poder investindo um pouco de mana ela estende o alcance do Mentor!  Vemos nessa carta o quanto um oficial Boros em campo pode representar uma ameaça em campo quando seu oponente permite que ele faça o que ele nasceu e treinou para fazer. Além do texto da carta deixar claro o quanto cada membro dessa guilda é competente em sua função e confiante.

“Mandem vir o capitão de vocês, preciso me exercitar um pouco’’
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ARQUIVOS DE RAVNICA
Arquivo 2: A Guilda Boros
Parte 2 de 2 –  O Cotidiano

Conto 2 – Metal e Tinta

Termino minha ronda ao fim da tarde e coloco minha marcha em direção a casa. A Cidade de Ravnica fica incrível nessa época. As arvores viram sois quentes espalhados pelas ruas mais bem cuidadas. As folhas quentes caem em aspirais até ao chão. O clima ameno toma conta dos músculos, e nos faz menos tensos até mesmo em meio a patrulhas nos Becos Grulls. Esse sentimento gera uma sensação que aparenta tomar conta de todos, até mesmo os cidadãos mais desconfiados parecem passar menos esguios ao lado de uma Patrulha Boros. 
Passo algum tempo divagando sobre como cores vivas e o ar fresco podem mudar o comportamento das pessoas e sem nem ao menos perceber tranco a porta da minha casa. Aqui dentro tudo é muito pequeno. Apenas dois cômodos que se dividem entre quarto e banheiro. A praticidade me apetece muito. Minha cama, minhas duas cômodas, meu guarda roupa e o espaço especial reservado para meus equipamentos. Somente o necessário, e somente o mais importante sempre a vista.
Despindo meu uniforme sinto o vento batendo as minhas costas. Havia deixado a janela aberta mais cedo. Vou até ela e me demoro olhando a calma rua lá em baixo. Na penumbra amarelada, há apenas o vento transpassando através dos corredores de pedra, ricocheteando nos postes que calmamente iluminam a rua. As luzes amareladas dos postes começam a piscar. Cerro meu cenho. As luzes piscam, piscam, e então se estabilizam, para então começarem a ficar mais fortes. Um brilho amarelado insuportável cresce me forçando tampar os olhos com as costas das mãos. Todas as luzes se apagam repentinamente, a rua inteira está em total escuridão agora. Malditos Izzets. A Lei de Controle a Magia devia ser mais dura para uma Guilda tão desorganizada.
Fecho a janela e com as pontas dos dedos acendo as velas sempre a postos em ambas as cômodas. Termino de retirar minha armadura, deixando-a arrumada simetricamente aos pés da cama, e então, pego o meu diário e me deito. Como de costume, puxo minha pena e a mergulho na tinta.

Dia 397 – Divagação

‘’Hoje fazem quase quatrocentos dias desde que enfim jurei oficialmente proteger as ruas de Ravnica, assim colocando minha total lealdade aos Boros, Guilda que foi meu motivo de inspiração dês de pequena. 400 dias sendo um cadete... Dizem que só ao completar o seu milésimo dia que eles passarão a olhar para você como se você não fosse apenas uma bucha de canhão que será enviada sempre para as missões mais suicidas. Porem eu nunca senti isso. Sisa, que se alistou no mesmo dia que eu, hoje é minha parceira de patrulhas e minha melhor amiga! Eu apenas sinto que não só encontrei um lugar onde todos os meus preceito e conceitos se alinham perfeitamente, mas que também encontrei a minha família.
É engraçado pensar que no primeiro dia oficial de atividades, a primeira coisa que entregaram a cada um de nós foi um diário igual a esse. Nós, que durante os treinamentos nunca tivemos um incentivo real sobre leitura ou escrita, nos vimos com esse belíssimo objeto em mãos, de couro e com o duro Símbolo da Legião na frente. A nossa reação ao pega-lo foi impagável, como se segurássemos um objeto estranho achado em uma cena de crime, cuja serventia não fazíamos ideia.
Mas na cerimônia de iniciação o Comandante Tajic nos explicou que um de nossos deveres seria relatar nos diários todos os nossos dias de serviço, e até mesmo os fora dele. Pensamentos, vontades e até mesmo lembranças queridas. Eu achei aquilo interessantíssimo, apesar de não saber o porquê daquilo tudo. Me lembro bem de um dos recrutas debochar e dizer que isso era apenas para, caso você fosse morto em ação, eles conseguirem achar em seu diário qualquer tipo de ato ilegal cometido ou até mesmo qualquer e mínimo envolvimento com uma das Guildas ‘’estranhas’’, tais como Grulls, Dimir e Rakdos. Assim a Legião não precisaria pagar qualquer tipo de indenização ou salário a nossos parentes. Me lembro de ter achado absurda a ideia e rir no dia. No fim, como foi ordenado, todos os meus dias dês de então estão aqui relatados. E é incrível como minha escrita melhorou tanto dês de então.”

Dia 397 – Sobre hoje

Hoje um Anjo falou comigo pela primeira vez! Sisa chegou hoje me dizendo logo de cara que provavelmente finalmente veríamos o nosso superior acima de Rodrias, Tenente de nosso Esquadrão. Finalmente veríamos a Coronel Edra! As 11h chamaram todos da equipe para comparecerem ao pátio. E então estávamos lá, uma fila gigantesca de cadetes; todos super ansiosos para saber o que veria a seguir. E então ela desceu do céu. Edra com suas grandes asas angelicais, tampando o sol acima de nós e pousando majestosamente no chão a nossa frente. O seu primeiro passo fez rimbombar toda a estrutura metálica da sua armadura pesada de prata e ouro. Ela se pôs a caminhar perto de cada um de nós, em fila, se pondo a nos encarar um a um. Seu olhar duro e fechado era inigualável. Ele parecia nos dizer, em silencio, tudo o de mais complicado e pesado de se expressar em falas. Sem proferir uma palavra, ela fez pausas na frente de cada um de nós, nos presenteando com um rápido e quase imperceptível aceno de cabeça, que devolvemos com uma continência completa.
E foi quando ela pausou na minha frente que aconteceu algo que jamais esquecerei. Estava ao lado de Sisa, como de costume. Edra me deu seu aceno, eu o retribui com a continência, porem Edra não prosseguiu. Ela ficou me encarando, com seu profundo olhar. Todos em seus postos a olharam e me olharam de periférico durante aqueles segundos, e então Edra proferiu:
“Você.” apontando para mim e pausando “Belo polimento na armadura e flamígera.”
E então prosseguiu. Eu devo ter ficado vermelha em todos os pontos possíveis de meu rosto. Logo após sermos liberadas, eu e Sisa ficamos super atônitas comentando sobre. Como podia ela ter dirigido a palavra a mim! Sua voz era tão... poderosa! Ela soava como um som fundo, distante, como vinda de dentro de uma concha do mar, porem ao mesmo ela era tão imponente; imponente ao ponto de ser impossível recusar qualquer pedido vindo dela se um dia ela o fizesse. Eu guardarei esse momento para sempre!
Irei terminar por aqui hoje, pois ainda tenho que polir meu equipamento para amanhã. Será minha primeira ronda pela área comercial da parte Leste! Talvez eu até consiga tomar um café no Don’s. Adoro aquele lugar, tentarei ficar fazendo minha ronda em volta dele para chocar com meu horário de pausa.’’

Descanso minha pena e coloco a mão sobre minhas palavras. 400 dias... penso, quantos mais ainda haverão de vir? Deixo meu diário em cima da cômoda, e me sento para polir minha armadura para o dia seguinte. Coitados dos que são achados pela manhã com uma mancha se quer no uniforme. O ato de polir sua armadura e armamentos é algo que sempre admirei, pois sempre tratei eles como uma extensão de mim mesma. Minhas ombreiras, braçadeiras, elmo, são como minha segunda pele; e você precisa tratar bem a pele que pode cuidar. A minha pele verdadeira hoje já tem cicatrizes permanentes adquiridas em vários becos diferentes de Ravnica. Principalmente originadas de becos onde um dia encontrei algum Grull. Isso nunca acaba bem. Ferozes e sem inteligência como são, não se importam em se machucar, contanto que machuquem também. É estranho saber que boa parte dos novos Pelotões da Legião são formados por ex-Grull. Basta pegar a ferocidade e estupidez deles, e tirar um pouco da estupidez: pronto, um cadete pronto para proteger o que antes jurou destruir.
Pego minha flamígera, a extensão dos meus braços. Suas curvas reluzentes brilham a luz das velas enquanto passo o composto de polimento por sua lamina. Essa rocha Scari em pó é de fato melhor que as comuns para o brilho, creio ser uma das primeiras vezes que não sou completamente enganada por um comerciante na feira de domingo.

Enfim termino e me espreguiço de cansaço. É hora de deitar em busca do próximo dia. Escuto o barulho da água caindo as minhas costas. Chove forte e eu nem havia reparado. A água está molhando parte do meu quarto. Rapidamente me ponho a fechar a janela. 


Arte: Raquel Araujo

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