Artigo Eterno - Enciclopédia de Dominaria: Historia


Artigo Eterno - Enciclopédia de Dominaria: Historia
(Parte I)

Nesse Artigo Eterno faremos uma viajem a um dos planos mais antigos do Multiverso: Dominaria. Todo artigo e imagens aqui contidos foram criados/ traduzidos/ e compilados pelos próprios Tutores da Academia, através da Enciclopédia de Dominaria, encontrada na Biblioteca do Porco. 

Boa leitura, e viajem
.

 I - Uma Breve Introdução


Como vocês podem bem ver, as páginas desse livro já estão velhas e usadas pelo tempo. Imaginem quantos magos já folhearam suas páginas em busca de conhecimento, ou até mesmo de respostas para dúvidas que a séculos os perneavam. Procuramos traduzir com afinco as palavras que foram nela gravada. A língua dos mestres antigos se perde cada vez mais com o tempo, e são poucos hoje os que a dominam com maestria. Traremos aqui então tudo o que retiramos e compilamos depois de horas de tradução na sala de estudos.
Dominaria é um dos planos mais antigos de nosso vasto Multiverso. Nele, historias incontáveis já foram vividas, guerras milenares foram lutadas e figuras lendárias nasceram para deixar sua marca em todo o Multiverso.
Imaginem um mundo tão vasto como nosso próprio, com continentes distantes, planícies, desertos, ilhas, montanhas, e claro, os temidos pântanos... todos os tipos de locais que você possa imaginar existem em Dominaria. Ela não é um plano de apenas um clima, fauna ou flora. Mas de várias cidades em locais diferentes, distantes a milhas e milhas de outras. De criaturas dos mais variados tipos, de raças que prosperam, crescem e outras extintas a séculos. De florestas densas a pântanos mortíferos, montanhas que começam em vulcões e terminam em picos gélidos, desertos que morrem no mar e planícies que sobem aos céus para se tornarem cidades flutuantes.
E em sua fauna isso não se diverge. Raças e tribos queridas por muitos podem la ser encontradas. Cavaleiros altivos, Tritões selvagens, Elfos esnobes, Goblins ferozes, Fractius exóticos... Isto é Dominaria. As histórias de seu plano conseguem ser ainda mais grandiosas, pois são compostas por suas gigantescas cidades, suas incontáveis tribos e suas inúmeras culturas trazem uma pletora de eventos e fatores a serem analisados e estudados.
A História de Dominaria, então, não poderia ser ausente de suas tragédias, e catástrofes mundiais que mancharam de destruição, traição e morte os grandes acontecimentos desse Plano.
E tudo começa com a história de dois Irmãos poderosos, de egos inflados, personalidade forte e os poderes mais extraordinários que o de qualquer mago já visto em todos os planos já descobertos no Multiverso, até os dias de hoje.

 II – A Guerra dos Irmãos


Nesta página hoje vocês encontrão a lenda base da história de Dominaria. A primeira história que temos sobre esse plano, e consequentemente a primeira a impactar sua criação. Nela, dois personagens principais dividem lado: Urza e Mishra. Irmãos ,nascidos no mesmo dia, o passado de seus pais permanece um segredo até os dias hoje.Na infância os dois sempre possuíram conflitos, e isso não mudaria na adolescência ou fase adulta.
Já crescidos os dois viviam em meio ao deserto dominariano Fallaji, juntos com sua mentora, uma Arqueóloga. Lá, os três passavam seus dias investigando artigos e misteriosos artefatos. Artefatos extremamente tecnológicos para a época, que simplesmente eram encontrados a séculos no meio de desertos e outros lugares de Dominaria. Esses artefatos eram advindos de uma antiga raça nomeada Thran. Os Thran foram criaturas que habitaram Dominaria por milênios, e simplesmente um dia desapareceram, deixando para trás tecnologias que o povo da época de Urza e Mishra mal conseguiam reproduzir.
Porém, os dois irmãos eram extremamente hábeis com qualquer material e ,mesmo ainda jovens, poderiam ser considerados verdadeiros artesões consertando os antigos objetivos misteriosos e até os transformando em novos.
Em uma de suas jornadas, explorando os antigos lugares que aparentemente os Thran habitaram no passado, os dois irmãos e sua mentora encontram as Cavernas de Koilos o, até então, secreto coração da civilização Thran. Enterrada no subsolo, dentro das cavernas, eles descobrem uma das máquinas advindas da tecnologia daquela civilização, e dentro do objeto havia uma poderosa gema mágica, semelhante a um Rubi. Quando Urza e Mishra tentam pega-la, a pedra se parte em duas. Imediatamente ambos vêem o poder contido ali, um dos lados da pedra, o que Urza tinha em mãos, possuía a capacidade de tornar maquinas fracas em poderosas, e o outro, o que Mishra havia pego, de tornar maquinas poderosas em fracas, assim eles então as nomeiam Mightstone e Weakstone. Urza propõem que ambos juntem as pedras para obter o seu poder máximo, Mishra recusa. Os irmãos entram em conflito pela posse única do poderoso objeto. A arqueóloga, mentora de ambos, tenta intervir, e no meio do conflito o poder da gema mágica acaba se acendendo e a mata.
E é no meio da base desse conflito que uma das jornadas mais dolorosas para o solo de Dominaria se inicia. Os irmãos se separam, cada um parte para uma grande cidade e civilização que os adota. Com o poder das pedras em mãos juntamente com o talento de artesão, ambos rumam a uma longa jornada de conhecimento. Criam invenções incríveis, que fazem suas cidades crescerem e prosperarem, a se tornarem as cidades mais desenvolvidas de sua época. Porém, ao mesmo tempo a rixa, quase que infantil, de Urza e Mishra traz uma guerra quase que incessante a Dominaria. A genialidade de ambos vai ao cume, porem para a criação de armas cada vez mais poderosas. Grandes máquinas de guerras, golens, aeronaves, bombas e etc. . Tecnologias nunca vistas antes no plano chegam a realidade.
Essa guerra se pendurava por séculos, nações são tomadas por ambos os irmãos, em busca de mais e mais poder. E é nessa busca por poder que Mishra volta as Cavernas de Koilos, e la descobre o portal para o mundo de Phyrexia, um plano onde perigosos seres nasciam. Os Phyrexianos possuem como objetivo de existência a extinção de toda a carne do universo. Eles odeiam a carne, e substituíam as partes do próprio corpo por peças de metal e o sangue por óleo, em um horrendo processo de dor. La Mishra conhece Gix, um demônio muito poderoso que aparenta querer o ajudar em seus planos de destruir Urza;
Mal sabia Mishra que feito ao fazer a ligação entre Phyrexia e Dominaria ele abriria portas para a futura invasão dos seres ao plano. Gix possuia segundas intenções, e engana Mishra.
Aos poucos os Phyrexianos invadem Dominaria, se infiltrando disfarçados em grandes cidades, se tornando cargos importantes no governo, e fazendo decisões benéficas aos invasores secretos. Nesse cenário a guerra traz mais destruição e em meio a todo o caos Mishra ,trabalhando ao lado do demônio Gix, já havia substituído partes de seu corpo por peças de metal, em busca de mais poder. E então chega o dia do confronto final entre os irmãos.
No meio de uma épica batalha final Urza percebe pela primeira vez o mal que está sendo causado a Dominaria. Olhando ao seu redor ele vê o mundo onde ele nasceu se tornar caos e destruição, e a culpa de tudo isso se atribui a eles, os dois irmãos. É então que Urza usa o Sylex, um poderoso artefato. Com ele o mago consegue ,no meio do conflito, liberar uma onda gigantesca de poder, que oblitera ambos os exércitos, seu irmão e tudo existente a milhas e milhas de distancia. O som do poder pode ser ouvido na outra ponta do plano. Com a explosão do Syles, e seu grandioso poder, Urza ascende sua centelha e vira Planeswalker, deixa Dominaria por longos anos. O plano, então, mergulha em uma longa era glacial.
Com o fim da Guerra dos Irmãos e sua proporção mundial, essa conflito levou a destruição de civilizações inteiras, a extinção de raças prosperas e deixou uma marca eterna no passado de Dominaria. Mas esta é apenas um dos marcos trágicos deste plano.

 III – Academia Tolariana e a Nau Bons Ventos



Aqui veremos uma série de eventos que se sucederam após o fim da Guerra dos Irmãos, atualmente conhecida em Dominaria como A Grande Guerra. O fato é que, a base da história dominariana ocorre durante todo o período da guerra, e tudo o que vem depois são apenas consequência.
Com o fim da guerra, Urza acende sua centelha e deixa o plano em milênios de gelo, sim, ele possuía milhares de anos. O tempo e as vidas nessa época eram um tanto diferentes de como conhecemos hoje. Viajando pelo multiverso, Urza toma seu o destino o combate aos Phyrexianos e seu reino, que continuaria a invadir vários planos. Após centenas de anos Urza acaba retornando a Dominaria para defender sua terra natal, cuja a invasão Phyrexiana é iminente. La ele passa mais algumas centenas de anos em busca de uma arma poderosa o suficiente que destruísse as temidas criaturas. E no meio desse processo, ele quase perde sua sanidade, várias vezes.
Em uma batalha quase final contra o Demônio Gix, comandante das invasões Phyrexianas, Urza consegue destruí-lo, porém também traz a morte de vários de seus únicos companheiros. Dominaria encontra-se então perdida na destruição, e a única saída que Urza vê é voltar no passado e tentar deter a invasão Phyrexiana antes mesmo dela acontecer.
Urza então reúne as maiores mentes de Dominaria e cria Academia Tolariana. Nela, ele e seus alunos realizam intensivos estudos para a criação de um objeto que conseguisse voltar no passado, mas em um passado profundo, o passado de Dominaria antes mesmo da existência de Urza. Com isso, ele queria entender como derrotar os Phyrexianos.
Em vários testes a máquina falha, voltando ao passado somente em dois dias. Os testes ficam cada vez mais intensivo, e com isso, várias fissuras temporais são abertas e uma grande explosão temporal ocorre. Urza assim se perde em busca de novas soluções para o fim das invasões em Dominaria.
É então que o Planeswalekr cria a Bons Ventos, uma embarcação voadora, cuja estrutura e matérias foram feitos de poderosíssimos itens encontrados em várias partes do plano. A embarcação possui tanto poder que é o primeiro objeto capas de viajar entre os planos, poder único dos Planeswalkers. Nela Urza reúne seus melhores alunos, como Jhoira e Karn, e com eles ruma em busca de mais membros para a embarcação.
A Bons Ventos passa por diversas aventuras, batalhas épicas e é por séculos a arma principal na luta contra a invasão. O conjunto de armas contra os phyrexianos que Urza cria durante sua jornada, é batizado de O Legado.
É então após milênios de guerras, que Urza usa da junção de todos esses itens para destruir de vez o líder dos Phyrexianos, porém, morre no processo. Pois usa também da energia de sua própria alma para efetuar o poder.
E é aqui o termino de uma das mais notórias histórias de nosso multiverso, e de uma das maiores mentes que nele já habitaram. Anos de aventuras, perdas e guerras dolorosas fazem a enfim paz em Dominaria ter um gosto amargo na boca dos vitoriosos que sobreviveram para enfim vê-la. As perdas que ocorreram, as raças que foram destruídas, os reinos perdidos as figuras esquecidas. Dominaria tem um ‘’fim’’ um tanto quanto triste. Mas a esperança e a ideia de anos de prosperidade é o que aqueceu e aquece o coração daqueles que nela ficaram. Daqueles que reergueram seus muros, cuidaram de sua flora, e limparam seus mares. Daqueles que trouxeram Dominaria ao futuro, e hoje a habitam.

IIII – A Cabala


A Cabala é uma Organização que tem como base de poder a mana preta. Ela foi fundada em Dominaria a décadas atrás por Virot Maglan, um mago lendário cujo poder era voltado totalmente as maquinações e sacrifícios;
A Cabala tem como seus membros Minions, Clerigos e Magicos Invocadores de Demencia. Nela, os seus membros não possuem nomes, mas sim apelidos que são escolhidos em base de suas características ou funções. A exemplo de Virot Maglan, cujo nome era Patriarca da Cabala.
No início, os Membros da Cabala se contentavam com a pratica de pequenos roubos. Mas conforme suas riquezas aumentaram, eles conseguiram erguer a Cidade da Cabala no continente de Otaria. Quando conseguiram esse feito, a organização passou para um objetivo ainda maior: o controle de toda Otaria.
A Cabala possuía como uma de suas grandes tradições as batalhas nos Poços da Cabala, um grande evento onde participantes de toda Dominaria podem entrar pagando uma taxa. Nele eles enfrentam diversos desafios, cuja premiação é algo de tão grande poder, que era almejado por qualquer vida. Com esse evento A Cabala sempre levantou grandes riquezas, o que a levou ao seu crescimento rápido.
Um dos grandes membros dessa Organização e também protagonista de suas histórias mais importantes foi Chainer, um Minion lendário que lutava usando correntes (origem de seu nome/ apelido).
Chainer foi um dos tentados ao evento nos poções da Cabala, cujo o prêmio em sua época era o Mirari, um artefato de supremo poder. Ao obte-lo Chainer sucumbiu à tentação do objeto, e enlouqueceu no processo. ‘’O Mirari lhe dá o que você quer, não o que você precisa’’, foi uma de suas últimas frases antes da loucura. Uma serie de tragédias como a perda de seu melhor amigo e a morte de seu mestre, fez o Minion entrar em colapso. Sua mente enlouqueceu, criando horrores e pesadelos em sua cabeça. O poder de Chainers era tamanho, que esses seres saíram de sua mente se materializando na vida real; eles atormentaram todo o continente de Otaria, trazendo a loucura as suas terras. Chainer acabou morrendo pela doença mental e pelo tormento do Mirari.
Alguns anos depois, o Patriarca da Cabala, Virot Maglan, morre. E por uma série de consequência de acontecimentos que a enfraqueceram, A Cabala acabou. O fim da Cabala é algo datado na história de Dominaria, mas não algo que nós Tutores acreditamos ser continuo, estamos preocupamos com um possível retorno da Cabala, essa seita tão perigosa e de preceitos um tanto quanto sombrios que trouxe males incontáveis a Dominaria. Talvez um retorno sob o comando de algum ser ainda mais perigoso que um mago meio humano? Um retorno com ainda mais membros e ideias perigosas?Independentemente de quais sejam as circunstâncias, precisamos saber se isso é real. E sendo, precisamos combate-la.

IV – Benalia



Benalia foi um grande Império que nasceu das cinzas de outro grande Império. Por séculos, o grande Império de Sheoultun, especialmente na era glacial, dominou terras e cidades em Dominaria, implementando suas políticas expansionista e militarista. Porém, com o fim da era glacial, ele ruiu. E em seu lugar nasceu Benalia. Ligada diretamente a mana branca, é o berço de grandes lendas de Dominaria, altivos heróis a tiverem como sua terra natal, assim como Gerrard Capashen, protagonista de grandes marcos históricos
Mas por que deveríamos estudar Benalia? Pois bem, a razão para este estudo está no centro de nossos problemas, vimos as tragédias e os desgastes que este plano passou, e nós sabemos hoje que algo assola novamente Dominaria.
Mas, assim como hoje, no passado Dominaria também teve bravos heróis e guerreiros que lutaram pelo seu plano. E cabe assim a nos conhecermos também esses heróis, para que saibamos como eles, mesmo as vezes em recursos ou poderes, salvaram tantas vezes Dominaria.
Fundada pelo Lord Torstenvon Ursus, Benalia, cujo nome remete a ‘’aspiração’’, foi criada na cidade isolada de Benfosa, onde Torstenvon achou o lugar perfeito para implantar sua sabedoria e filosofia que remetiam a coletividade. Sobre as ruinas do Império Sheoultun, ele usou de seus estudos sobre os antigos para levar adiante o grande Império que ele montava.
Usando as vezes de táticas brutais, Torsten levantou, das cinzas de Sheoultun, uma nação inteira a adiante, apenas com seu carisma de um líder natural. Depois de conquistar a maioria de seus objetivos, o líder morreu com 62 anos, deixando para trás todo o seu projeto, proclamando que nenhum de seus maiores oficiais iria o suceder como governante único de Benalia, ao em vez disso, Benalia deveria ser governada em um complexo sistema político onde cada um dos grandes 7 clãs que a compunham, teriam uma responsabilidade diferente no império.
A arte de cavalgar era espalhada nos 7 clãs que compunham Benalia, onde cada um possuía uma característica. São eles: Clan Rosecot, Clan Deniz, Clan Tarmula, Clan Ternsev, Clan Capashen, Clan Joryev, Clan Croger. Sempre altivos e preparados, a cavalaria era algo do dia a dia de Benalia. Um cavaleiro Benaliano era uma característica forte na palheta de personalidades do plano.
Durante as invasões Phyrexianas Benalia encontrou seu pior momento, foi um dos primeiros locais a ser invadido. Através de incessantes ataques dos Phyrexianos, Benalia ruiu aos poucos, e o grande Império que ela fora um dia, foi levado ao desgaste, onde apenas as ruinas de grandes e imponentes cidades, sobraram nos chãos de Dominaria.
Porém, mas do que um poderio de cavaleiros, Benalia foi uma ideia. Uma ideia forte, e que se perpetuou mesmo após a sua queda, herdeiros sobreviventes de suas terras levaram as filosofias de Benalia através dos séculos, e mantiveram vivas em ações e costumes. Hoje, nos tempos modernos, há a Nova Benalia. Seus cavaleiros podem ser reconhecidos por suas armaduras brancas e prateadas. Os magos ferreiros da Nova Benalia aperfeiçoaram-se na arte de misturar aço fino e vidro encantado, para a confecção de armas belas e mortais. Vitrais são predominantes em todas as suas artes. E por último, todos os seus cidadãos compartilham da descendência dos 7 antigos clãs, a serem definidos pelas constelações na hora de seu nascimento.
Nos Tempos Modernos, os cavaleiros de Benalia podem ser reconhecidos por suas armaduras brancas e prateadas e seus escudos. Os mago-ferreiros de New Benalia aperfeiçoaram a arte de misturar aço fino e vidro encantado em armas que são belas e mortais. Glazeplate Benalish é corado com sais da Era Rift e encantado para desviar os golpes. Somente cavaleiros de elite são encarregados dessas obras de arte marciais. O vitral é predominante em todas as expressões artísticas. Os cidadãos de Benalia, nascidos sob as mesmas constelações, compartilham um clã de estrelas. Sua lealdade para com o outro entrelaça as Sete Casas

    (à esquerda, modelos de elmos benalianos. À direita, as ruinas do rico reino de Benalia)




V – Teferi



Teferi, nascido em Dominaria, mais especificamente na nação de Zhalfir, dês de pequeno já era reconhecido como um Mago prodígio. Ele foi aluno da Academia Tolariana (que citamos aqui no capitulo III), onde passou maior parte da sua adolescência sendo aluno de Urza. Junto ao seu mentor, ele estudava uma maneira de ganhar a guerra contra os Phyrexianos, que cada vez mais invadiam Dominaria.
Teferi tinha como especialização as magias temporais. Com elas, ele não só buscava aperfeiçoar suas armas contra o Império Mecânico dos Phyrexianos, mas também pregava diversas peças nos alunos e professores da Academia Tolariana. Um dia, houve uma Invasão Phyrexiana na Academia, e por um grande acidente, Teferi ficou preso em uma bolha temporal, por duas décadas, onde o tempo passava lentamente.
Após ser liberado de lá, ele ajudou Urza nos últimos preparativos contra a guerra, mesmo estando agora com o pensamento não tão em conjunto com Urza, pois achava que a guerra havia desfeito o juízo de seu mestre. Teferi finaliza sua ajuda e então ruma a sua terra natal, Zhalfir, onde foca sua vida em cuidar da nação, fazendo as pazes entre povos inimigos, e criando clãs para a melhor administração de todas as terras.
Nesse período, Teferi intensifica seus estudos sobre as magias temporais, e descobre ser capaz de pegar cidades inteiras e desvia-las de uma linha temporal, Ou seja, remove-las de Dominaria. Pensado na proteção contra os Phyrexianos que isso geraria, ele tirou Zhalfir de sua linha temporal. Porém a magia era muito instável e ele some, junto com toda a população, fauna e flora de Zhalfir, por centenas de anos.
Após um novo ataque Phyrexiano em Dominaria, Urza parte em busca de Teferi, que se recusa a ajudar desta vez, pois sabia que seria apenas usado por Urza como uma simples peça de seu jogo que já durava milênios. Ao em vez de entrar para a guerra, ele prefere proteger Zhalfir e outras partes de Dominaria, as levando para uma diferente linha temporal.
Após séculos, Teferi retorna a Dominaria para ver se o plano já era um lugar seguro para seu povo. A guerra contra Phyrexia já havia acabado, porém o Planeswalker encontra diversas fendas temporais por todo o tecido de Dominaria. Algumas, ele mesmo havia causado. Essa fendas ameaçam todo o plano, e até mesmo todo o Multiverso. Desesperado, Teferi então busca ajuda a vários magos diferentes, como Freyalise, Venser e até mesmo Nicol Bolas. Ele consegue pouco êxito sozinho, mas ao sacrificar sua centelha de Planeswalker consegue fechar algumas das fendas que ameaçavam Dominaria e assim O plano sobrevive. Apesar disto, Zhalfir, sua nação natal, fica perdida para sempre no tempo. E Teferi, um dos maiores Magos temporais de todos os tempos, se torna um mago comum. Agora ele vive uma calma e imortal vida em Dominaria, tendo casado e com uma filha.

VI – Epílogo


Vimos então nesta breve compilação sobre Dominaria uma grande diversidade de fatos que marcaram a antiga existência deste plano, com a saga de Urza e Mishra marcando o destino do plano no passado e nos mostrando como Planeswakers podem ajudar a escrever ou destruir a história de diversos mundos. Isso tudo deixa muitos ensinamentos para os membros da academia Bacon Arcano e demonstra a importância de adquirir conhecimento sobre os poderes mágicos que caem nas suas mãos e aprender a como melhor administra-los.
Partamos então para um estudo mais técnico do nosso índice sobre os diversos seres e magias que habitam Dominaria para que possamos aprender mais sobre os poderes que este plano guarda e ao longo do processo entenderemos como estes poderem se relacionam a história do plano e de seus acontecimentos.


Fim da Parte I.

Parte II:

Artigo Eterno - Enciclopédia de Dominaria: Bestiario

http://baconarcano.blogspot.com/2018/11/artigo-eterno-enciclopedia-de-dominaria_29.html

Parte III:

Artigo Eterno - Enciclopédia de Dominaria: Grimorio

http://baconarcano.blogspot.com/2018/11/artigo-eterno-enciclopedia-de-dominaria_25.html




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