Concurso de Lore Setembro - Finalistas






Bem vindos novamente a mais um concurso de Lore da Bacon Arcano!
Aqui estão todas as Lores que foram escritas no concurso de Setembro. Esse mês tivemos 4 Lores enviadas por participantes dos dois Toicinhos Tradicionais, e agora essas Lores épicas entram para votação na comunidade. O Tema dessa vez foi: a sua historia de planeswalker e a sua relação com a academia Bacon Arcano, ligados a base de textos que vocês podem achar nos posts: "A Centelha Em Cada Um De Nos.". Aos leitores: boa leitura e apreciação. Votem na sua Lore favorita e apoie o escritor! Aos participantes: boa sorte a todos!

As votações serão encerradas as 23:59 da sexta-feira (05/10/2018), e a Lore campeã será anunciada dia 06/10/2018 (sábado).


Nome do Jogador : João Vitor Araújo dos Santos

Nome do deck: O Despertar do Controle

Deck: Mono blue control 



    Meu mundo é fogo e sangue. Abro meus olhos e me vejo soterrado pela areia, mas não parece o céu do deserto, os sons que ouço nunca ouvi. Mas antes de entender pra onde vou, permita-me dizer de onde vim.

    Ruínas e pragas se espalham por todos os lados e até onde se vê, só existe deserto, os mais antigos diziam que Amonkhet  já teve cidades grandiosas e prósperas, com deuses que cuidavam de todos. Diziam, porque agora seus corpos sem vida estão nas areias desoladas. Mas a morte seria um presente se significasse o fim, aqui todos são amaldiçoados a vagar pela eternidade,  sem se saber mais quem é, apenas sentindo fome e dor.

    Mesmo eu, vivo, não sei mais quem sou, acho que nunca soube. Fazia parte de um pequeno grupo que vivia coletando migalhas, se arrastando como baratas pelos cantos. Aprendi a ler sozinho, os poucos fragmentos legíveis que sobraram acima da areia, gravados em restos de grandes construções, eram a única escapatória que a minha mente fazia pra algo próximo de belo e pacifico.

   Fazia tempo que não achávamos comida, o grupo formado não só por humanos já começava a trocar olhares desconfiados, as nagas já andavam mais isoladas, e uma noite nosso grupo acabou como a maioria, lutando uns contra os outros. Os cochichos de mais cedo já me avisaram que algo ocorreria, esperei ao longe, e os sons da batalha confirmaram meus temores.

   Então eu vaguei, sem lugar pra ir. Horas se passaram, mas bem que pareciam dias, até que encontrei com ruínas tão grandes como nunca vira, monumentos enormes caídos e abandonados, e pensar que a maior parte deles estava coberta de areia. Mas mesmo assim fui caminhando entre eles, cada vez mais cercado.

 - Mesmo nesse estado ela é linda, não é ?- Disse uma voz grave, mas suave de algum lugar ao meu redor. Então saiu um vulto que veio caminhando em minha direção dizendo ­- Nactamon, a cidade mais próspera e rica de toda Amonkhet, agora são apenas restos abandonados.

    Se não tivesse falado comigo, nem saberia dizer que tinha me visto, o homem,  usava vestes limpas de cor escura com detalhes em vermelho que parecia brilhar, e caminhava olhando os monumentos ao redor, mas nem se quer olhando pra mim. Longos segundos se passaram sem ninguém dizer nada.

- Você não se preocupou com seus companheiros que caíram em batalha hoje, garoto- Disse o homem, que agora me olhava com certo interesse .

- O deserto os corrompeu, eles caíram lutando uns contra os outros – Disse tentando não demonstrar espanto. – Antes vagar perdido, mas vivo, do que vagar estando morto, pelo menos assim sei quem sou.

-Nem todos que vagueiam estão perdidos, mas você, meu jovem, com certeza está ! Se sabe quem é, então diga. – Retrucou ele com um leve sorriso nos lábios.

- Kanope Bashur é meu nome. – Disse dando uns passos pra trás conforme o homem se aproximava.

- Não tenha medo, se quisesse te  fazer mal, já teria feito. Na verdade eu até quis durante um momento, mas logo vi que você era diferente daqueles que te cercavam, eles facilmente sucumbiram aos sussurros que implantei em suas mentes, mas eu nada mais fiz do que um favor, dei-lhes um presente – O homem agora já me analisava de cima a baixo enquanto falava.

- E mesmo que fosse capaz de tais feitos, chama de presente a morte pelas mãos de antes aliados  ?– Respondi impaciente.

- Não os obriguei a lutar, apenas permiti que olhassem para dentro de si e vissem suas vontades ocultas. O que chamo de presente é essa chance única de mostrar pra si mesmo quem se é, de conhecer seu valor. Ao contrário do que pensa, nem todos lá viraram comida de vormes e larvas, os mais fortes tem a honra de caminharem agora ao meu lado- Com essas palavras o homem  revelara um brilho vermelho em seus olhos, e muitos outros vultos surgiram ao nosso redor. Humanos, avianos,  nagas, khenra e minotauros , todos portando armas e armaduras feitas de ossos e espólios. Além disso haviam criaturas ainda mais obscuras, com um brilho nos olhos semelhante ao do homem. – Fomos deixamos para sofrer, abandonados pelos deuses em um mundo que só se tem o caos, e durante muito tempo não entendi o porquê, mas hoje eu entendo. O caos desse mundo vai revelar o verdadeiro poder em cada um de nós, e nós ainda vamos progredir a ponto de controla-lo e quando o fizermos, nós seremos os deuses !

    Com essas palavras os vultos ao redor já haviam se transformado em uma grande plateia, que agora soltavam gritos nas mais diversas línguas e se via nos olhos de todos uma chama que nunca havia visto, pela primeira vez o que havia ao meu redor não era medo ou desgraça, e aquela sensação me aquecia mais do que qualquer fogueira, e foi por isso que aceitei segui-lo, Zander, o mago do caos.
 O grupo, diferente de qualquer outro no deserto, arrisco dizer, não era nômade, e mais do que isso, começava a reconstruir e povoar Nactamon, no começo não eram mais do que alguns cantos pra dormir e algumas tochas, mas de tempos em tempos Zander saia pelo deserto com os guerreiros mais fortes e eu, que apenas assistia às suas emboscadas e massacres a grupos menores, e os que demonstravam algum valor ganhavam a chance de se juntarem a nós. Logo crescemos em numero e força. Zander passou a me ensinar truques, que logo evoluíram pra magicas mais fortes. Com o desenterrar de algumas áreas da cidade tivemos acessos aos livros e antigos escritos, e o conhecimento nos fez crescer em poder tão rápido quanto ganhávamos fama no deserto. Eu já ia sozinho comandando tropas, e quando chegávamos alguns grupos já caíam de joelhos pedindo clemencia, ‘’ Gratos sejam todos pela oportunidade de demonstrarem seu valor, os escolhidos serão recebidos como irmãos nos salões da Nova Nactamon, e mesmo os fracos serão premiados com o descanso eterno, que é mais do que merecem. ‘’  Dizia Zander, e logo eu passei a dizer também. Quanto mais sangue derramava por nossa causa, mais eu dizia pra mim mesmo que para haver a ordem, a guerra era o caminho. E por muitos anos foi assim.

    Um dia, cansado de ler e reler os mesmo livros,  vasculhei os corredores da vasta biblioteca, até achar uma área diferente, porém vazia, o nome que se encontrava nela era algo que nunca havia visto, “ Multiversos e Planeswalkers ”. Ao questionar Zander sobre, ele nada quis falar, parecia apressado e ocupado. Mas antes de sair de seus aposentos, meus olhos rápidos não deixaram passar alguns rolos de pergaminhos escapando pra fora dos lençóis, e o cheiro de papel queimado que o quarto exalava, ele me escondia algo.

   Esperei que ele saísse nos dias que se seguiram, quando tive a chance entrei em seu quarto. Haviam muitos livros e pergaminhos espalhados, mas procurando um pouco eu achei possíveis candidatos para serem os livros faltando, Zander havia saído para o deserto, e eu tinha algumas horas, então iniciei meus estudos. Muitas páginas haviam sido arrancadas, e aparentemente queimadas, mas ainda pude ler sobre lugares onde haviam florestas monumentais, oceanos vastos, e cidades inteiras pacificas e outras não tão pacificas assim, tive uma ideia do que seriam outros planos e ainda de seres que viajavam entre eles, os Planeswalkers, e mesmo notando um esforço de Zander pra esconder, haviam citações de um lugar aonde eles se reunião para encontrarem seu proposito. Tanto me fascinei com tais conhecimentos que quase me esqueci de minha situação, Zander devia estar quase chegando quando resolvi arrumar tudo e depois sair sem ser visto.

- Não sinta-se acanhado com minha presença, pode ler o quanto quiser- Disse uma voz quando me caminhava para a porta. Era Zander, que agora se revelara e me encarava com um olhar muito sério do outro lado do quarto.

- Achei que lutávamos pela mesma causa, Zander, por que esconder tudo isso de mim ? – Respondi encarando-o com igual seriedade.

- Se você teve a chance de ler, foi porque permiti. Sabia que era inevitável chegarmos nesse ponto, Kanope, logo vi que você era diferente, até mesmo de mim. Eu sou um mago, centenas de anos me fizeram ter e melhorar tal poder, e tão facilmente você evoluiu, é um Planeswalker, como já deve ter deduzido, e eu pensei por muito tempo que você seria minha chave para sair desse inferno e dominar outros planos, mas quanto tempo levará mais até que me supere  ?  – Respondeu Zander que agora já tinha uma afeição de sofrimento – Você é como um filho pra mim, mas nós dois sabemos que não se pode evitar a guerra, apenas adia-la para sua própria desvantagem. E é por isso que hoje apenas um de nós terminará o dia tendo o poder e o controle da cidade que construímos juntos.

   E assim se iniciou uma luta como Amonkhet já não via há muito tempo. Fogos e feitiços eram lançados pra todos os lados, criaturas das mais diversas e sombrias foram invocadas pra batalhar e os guerreiros,  fizeram valer sua vocação, alguns lutaram em nome de um de seus lideres, ainda fieis mesmo na situação, outros só tentavam pegar o máximo de espólios e fugir para algum lugar enquanto a poeira abaixava. Mas Zander estava errado em uma coisa, no fim do dia ninguém teria o poder e controle da cidade, porque das cinzas ela foi reerguida, e novamente em cinzas a transformamos. Mas ele levava vantagem, ergueu seus braços e conjurou uma esfera de fogo que mais parecia o sol, e ela teria me destruído quando um clarão de luz tomou conta de tudo e fez a esfera em minha direção explodir no meio do caminho, espalhando chamas em seu próprio criador, a última coisa que lembro antes de apagar são os gritos de dor de Zander.

 Somente minha cabeça está pra fora da areia, meus olhos veem uma imensidão de água, as onde chegam quase a tocar meu rosto.

- Espero que tenha feito uma boa viagem. –Disse uma voz forte ao meu lado. Um homem com roupas finas  parado a uns metros de distância encarava o horizonte com uma afeição cansada. Olhei ao redor e aparentemente ele falava comigo mesmo.

- Agradeço a preocupação, mas a ultima pessoa misteriosa de roupas tão finas e limpas que encontrei ao acaso, me enganou durante anos para me usar e quase me matou, então se não se importa, com licença – Respondi, depois tentei em vão tirar o corpo da areia, e ao perceber que o homem agora me encarara, virei o rosto pro outro lado e durante vários segundos só se ouvia o vento e o mar.

- Entendo seu receio, mas você está muito longe de casa agora, Kanope, temo que precise de nossa ajuda novamente.- Ao terminar de falar, ele se dispôs a me ajudar a sair da areia. Depois de alguns minutos de muito esforço, estava em pé na praia tirando o excesso de areia das roupas.
- Você que me salvou da batalha então ?- Perguntei ofegante.

- Sim, mas tive ajuda- Respondeu o homem, também cansado- Aliás, meu nome é Bob, faço parte do maior grupo de Planeswalkers de todo o multiverso, a Bacon Arcano. Durante a sua ultima batalha, acabou despertando de vez sua centelha, e isso nos fez chegar até você, felizmente a tempo.
- Entendi... – Disse meio desconfiado- E aonde estamos ?

- Ah, desculpe minha indelicadeza, a situação não estava boa e tive que agir rápido. Aqui é uma ilha em algum lugar entre os planos onde  trazemos nossos possíveis iniciados, aqui você vai passar por alguns desafios para conhecer melhor quem é e nós sabermos se você está pronto. – Bob falava andando pela praia, e eu o seguia curioso. –  Imagino que em Amonkhet tudo que você precisava era mostrar força, aqui logo vai descobrir que nem sempre isso será o melhor caminho se quiser sobreviver, enfim, eu preciso ir.

-Espera ! O que eu tenho que fazer ?? – Perguntei apressado.

- É bem simples, na verdade, tá vendo aquela montanha ? – Bob apontou pra uma única montanha no centro da ilha que tinha uma aparência sinistra e bem no topo podia-se ver uma construção de pedra- Só chegar naquele templo, então saberá se passou. Boa sorte !

   Com essas palavras, eu que olhava fixo pra montanha, virei pro Bob e ele já havia sumido, mas caído no chão onde ele estava tinha um livro de aparência estranha, o peguei com certa cautela, a maior parte de suas páginas estavam em branco, mas as primeiras tinham alguns escritos que logo interpretei como magias, algumas eu conhecia, outras não, mas de um jeito ou outro precisava ir, e assim o fiz.

    Mesmo a montanha parecendo estar a três dias de caminhada, não importava o quanto andava, ela permanecia estática, se não fosse o livro, que logo descobri se tratar de um grimório, eu teria perdido a sanidade naquele lugar. Por vezes tive que me esconder e usar feitiços de ilusão pra me livrar de bestas enormes, ou então controlar criaturas pra fazê-las conseguir comida ou mostrar o caminho, e quanto mais eu aprendia, mais magias apareciam no grimório. Destruir não era o caminho mais fácil sempre, de fato mais valia uma atitude bem pensada, do que um simples golpe forte em seu inimigo, como Bob disse que eu perceberia. Depois de 14 dias finalmente cheguei ao pé da montanha e comecei a subir por uma trilha tortuosa, resistindo a ventos cada vez mais gelados,  as criaturas que viviam a borda da montanha passaram a me fascinar, no deserto as tempestades de areia não deixavam ir muito longe pelos ares, mas ali o voo dos pássaros e até outras criaturas era majestoso, e até as mais agressivas eu aprendi a controlar nessa caminhada.

    Finalmente cheguei em uma escada de pedra polida e ao subi-la me vi de frente com um templo circular com cinco pilares enormes de pedra com várias escrituras talhadas, conforme eu me aproximava luzes de várias cores brilhavam quase me cegando, até que entrei no circulo e tudo parou, não estava mais no topo da montanha, apenas em um vazio sem fim. Parado do outro lado tinha alguém de pele azul que mais parecia evaporar, seus cabelos e sua barba eram longos e castanhos, era um Djinn, havia lido sobre eles, gênios que realizam desejos.

- Bob não pode vir, mas me pediu que viesse- Então ele  veio levitando em minha direção dizendo tantas coisas tão rápido, o cansaço não me deixava concentrar em uma palavra do que dizia, foi então que acabei perdendo a consciência.

    Acordei em um quarto, as paredes e mobilha eram feitas de madeira bem simples e tinha uma luz fraca que entrava pelas brechas de uma janela fechada, fui andando meio tonto ainda na direção dela e a abri. Junto com a luz forte do dia, veio o som de muitas pessoas conversando, quando meus olhos finalmente focaram eu vi um pátio amplo, com muitas portas e escadas ao seu redor, e também muitas pessoas, das aparências mais distintas e diferentes, algumas andando juntas conversando, outras sentadas em grupos, e mesmo não entendendo muito bem tudo aquilo, algo dentro de mim dizia que não importa a jornada que eu fosse dali em diante, eu não estaria mais sozinho.

Planeswalker: Gabriel do Amaral (Leirbag Quaral)

Nome do Deck: Death bite

Tipo do Deck: Rakdos vampiros



    Me chamo Leirbag Quaral, nascido e criado em um plano pouco conhecido de Byllíria, onde a magia flui pouco e quando flui acaba sendo vista de um jeito repugnante e terrível. Vindo de uma nobre família criada em meio ao caos e discórdia. Desde cedo consegui desenvolver uma aptidão para magia, mas escondido de todos. Se fosse pego praticando magia eu apenas seria mais um cadáver humano na pilha de milhares outros corpos. Continuar vivo durante os dias era sempre o principal plano. Quase na fase adulta consegui dominar a arte da destruição. Como puxei um temperamento de pavio curto da minha mãe, adorava fugir para a floresta explodir árvores quando estava nervoso. Contudo quando estava triste, passava meu tempo ressuscitando e por sua vez matando alguns animais.
     Tudo começou quando passei por uma experiência de quase morte em um dia que estava tentando ressuscitar um filhote de urso quando fui pego desprevenido por um Urso gigante, onde acabei por acender uma centelha que tinha dentro de mim. Isso acabou acidentalmente me levando para outro plano. O desconhecido plano era Ravnica, onde a minha centelha tecnicamente se sentiu mais segura. Perdido e sem saber onde estava e muito confuso sobre como tinha chegado no lugar, acabei arrumando uma briga com um piromante local de uma cidade próxima. Chamei muita atenção para mim e como consequência acabei chamando a atenção de uma maga que emanava uma aura verde e que veio me procurar para falar de um lugar onde minhas dúvidas seriam esclarecidas. Me interessei logo de cara pois queria descobrir como fui para lá e o que era aquele lugar. Essa maga me levou para um lugar cheio de outros magos que por vez me levou para um outro lugar cheio de portais ao qual nunca consegui entender a mecânica deles, algo tão antigo quanto a magia em si. Fui informado que só era possível entrar e sair do lugar onde estava indo através daqueles portais. Contudo, fui orientado por um outro mago, que era um tutor, a entrar nesse portal. Esse portal para a minha grande surpresa acabou me levando para um lugar maravilhoso onde passei a conhecer cada vez mais sobre os outros planos, as criaturas existentes em cada plano e até mesmo os tipos de magias existentes. Esse lugar era parecido com uma escola... era a Academia de magos da Bacon Arcano. A bacon era composta por tutores e planeswalkers que buscam aprender mais. Descobri que era um planeswalker. Lá também descobri uma falha que tenho, que é a falta de controle que tenho sobre os outros e por consequência minha maior habilidade é conseguir destruir os que não consigo controlar. Consegui muito conhecimento sobre o que era capaz de fazer. Mas não queria só isso, queria também experiência. Contudo, através da Bacon, fui apresentado ao Niv Mizzet(único líder da Liga Izzet) no plano de Ravnica. Ele estava à procura de um membro temporário para completar o Izmagnus(grupo mais poderoso da guilda, composto apenas por cinco a sete membros com algumas identidades em segredo). Por um tempo participei, mas acabei por desistir e continuei a procurar por algo melhor do que seguir ordens e fazer inúmeros experimentos.
     
    Foi através da Bacon que acabei por descobrir o Culto de Rakdos. Composto por um enorme grupo de Hedonistas, sádicos, criminosos e psicopatas, mas não tinham uma estrutura formal. Eram liderados pelo próprio Rakdos, um poderoso demônio com um enorme desejo de sangue. Não foi fácil, mas consegui me aproximar do culto, o que me causou alguns traumas e machucados. Minha missão dada diretamente por um tutor da bacon era conhecer mais sobre como funcionava esse curioso culto. Acabei por me interessar por uma ideologia diferente: a destruição por salvação. Me aliei com alguns vampiros da guilda. Entrei para um esquadrão especial sob a tutela do próprio Rakdos com uma promessa ao demônio que nem eu sabia se seria capaz de cumprir. Com a permissão do próprio Demônio, saímos para outros planos como: Amonkhet(onde aprendi magias capazes de matar até outros planeswalkers), Dominaria(onde aprendi técnicas de destruição), Ixalan(onde acabei recrutando mais vampiros), Innistrad(onde acabei descobrindo magias poderosas),  Shandalar(onde a magia flui melhor), Kaladesh(onde descobri Etergênitos vampiros) e outros para espalhar caos ordenado e morte planejada em prol de um bem maior. A morte de alguns poderia salvar a vida de outros nesses vastos planos superlotados de criaturas. O plano era eliminar a superpopulação nos infinitos planos e por consequência a salvação da vida de muitos. Mas será que era só por isso mesmo ou eu estava mesmo gostando daquilo?
        Meu caos. Minha carnificina. Minha guilda.
...


Nome do jogador: Frederico Bittencourt Roriz

Nome do deck: A Lenda

Deck: Monoblue control



    
    Há algum tempo descobri que eu conseguia viajar pelos planos de realidade, desde então parti em busca de varias academias e bibliotecas em busca de conhecimento sobre este tipo de magia. Confesso que em meio a estas viagens me perdi em diversas aventuras, enfrentei grandes terrores, conheci incriveís pessoas e tive desilusões sobre o multiverso.
    Perdido em meio a estes estudos e investigações me deparei um dia com um estranho Djiin que também poderava sobre as questões do multiverso, este ser me intrigou por se demonstrar também capaz de viajar pelos planos, persegui-o insistentemente até conseguir uma audiência com ele, o que foi consedido pelo preço de um duelo. Fui derrotado, mas apesar disto ganhei aamizade deste estranho ser, ele então me apresentou a Academia Bacon Arcano, onde me guiou nos caminhos do Bacon e me ensinou o que realmente é ser um Planeswalker! Desde então venho frequentanda a academia em busca de conhecimento e aventuras em nome do equilíbrio do multiverso e nestas diversas viagens construí um poderoso e intrigante grimório e aqui vão alguns relatos sobre minhas aventuras.
    
    Numa destas viagens tive que escapar de um poderoso Leviatã, que cobria todas as terras pelas quais passava com água, felizmente consegui captar a essência de seus poderes para meu grimório. Em outra, a Mirrodin, fiquei maravilhado com um golem incrível que usava do poder das magias azuis para viajar através de seu plano, peguei também parte de seus poderes. Em Dominária conheci o poderoso mago Teféri e a academia Tolariana, com quem tive algums aulas de telepatia. Uma vez fui para Tarkir onde encontrei um monge Jeskai que muito me ensinou sobre paciência e espera. Dentro da Bacon Arcano conheci, em meus primeiros dias, um belíssimo tutor, portador estrondosos gritos, este homem me presenteou com uma poderosa magia azul. Em outra missão conheci também um par de magos, uma fria dominadora de mentes e um domador de feras, juntos eles me mostraram que tudo pode ser controlado com a estrategia correta. Mas com certeza uma das magias que mais me angariou vitória foi o poder de cancelar a convocação de outros planeswalkers, o terror de vários dele ja me surpreendeu perante a tão simples poder, com o tempo o aperfeiçoei e aprendi até a convocar criaturas enquanto o faço ou simplesmente banir dos planos o feitiço cancelado!
    
    No fim a Bacon Arcano me trouxe imenso poder, conhecimento, sabedoria e companheiros com quem posso contar em todas situações para combater as adversidades da vida. Sou grato até hoje pelo dia em que um camarada um tanto excentríco me apresentou a aquele Djiin que hoje tenho prazer de chamar de tutor e amigo.

Nome do Jogador: Vitor Augusto

Deck: Grixis Control Dragões

Nome do deck: Dragões Mandam

Nome da história: Para trazer o equilíbrio.



   Suponho que conheça a piada do estranho que entrou no bar com dois dragões, não? Mas é claro que não, pois não é uma piada, e sim uma história. Uma história que conta sobre um ser muito poderoso, alguns de vocês podem ter ouvido histórias desse estranho antes, outros podem não saber quem é nem o que come, mas o que todos precisam saber é seu destino.

   Não tenho uma forma normal de contar isso, acredite eu pensei por muito tempo, mas nosso “herói” atualmente sem nome, tem um ajudante que só ele e aqueles ligados a ele podem ver e ouvir, um espírito que o acompanha desde seu nascimento (o que não faz muito tempo). O espírito não se lembra de seu nome, mas está ligado ao nosso herói como limo em uma velha espada.

-Isso é serio? - disse o espirito 

-Como assim? - disse o estranho

-Eu to tentando te dar uma ideia de civilização, de bem e do mal, e você parece que não escuta nada do que falo

-Eu escuto, por isso derrotei os dois dragões que estavam atormentando a cidade.

-Primeiro, você não os derrotou, VOCÊ OS RECRUTOU - falou o espírito apontando para os dois dragões os seguindo - segundo, eu disse pra usar diplomacia, pra sentar e conversar até chegar a um acordo.

 -E o que é diplomacia?

-Aé esqueci que você tem 1 “*******” SEMANA DE VIDA. - (nota do narrador: por motivos de fazer uma história family friendly todos os palavrões serão censurados)

-Sim, isso é um problema ? olha uma cidade - disse o estranho apontando pra cidade com entusiasmo- é cidade que chama né ?

-Não, aquilo tá mais pra uma vila, e não muda de assunto não senhor.
   
   O estranho riu do espírito e disse:

-Você é engraçado.

-Que isso, tá rindo de mim agora? Mudando de assunto, o que viemos fazer aqui mesmo?

-Não sei, algo me diz pra seguir nessa direção e encontramos uma vila, vamos entrar.

-AAAAAAAA com certeza uma pessoa entrando em uma pequena vila com dois dragões imensos NÃO VAI ASSUSTAR NINGUÉM.

-E porque assutariam?

   O espírito bate a mão no rosto com um certo desânimo e falta de paciência:

-Meu deus, você não tem a menor noção de nada né.

-Noção? No çã o, no cao, que palavra engraçada.

-AAAAAAA eu vou ficar louco. Escuta, seres humanos se assustam com qualquer coisa maior do que eles ou que possa machucá-los. 

-Ok.

   O estranho foi em direção aos dragões, os dois abaixaram a cabeça em reverência, e em um brilho tão intenso que o espírito teve que cobrir seus olhos, os dragões foram ficando menores e menores, suas escamas foram virando pele, e suas mandíbulas retraindo, suas asas encolhendo  ao ponto de sumir, ao final do clarão, os dragões eram humanos, completamente humanos.

-Mas que ***** é essa ? - indagou o espírito surpreso. - (nota do narrador: já vi que esse espírito vai dar trabalho…)

-Você que disse que os dragões assustariam, então dei a eles uma forma humana, a propósito, não perguntei seus nomes, desculpe estava tão empolgado que esqueci.

-Crosis - disse o primeiro dragão.

-Bladewing - disse o segundo.

-Nomes legais - falou o estranho sorrindo.

-Pior que são mesmo - confirmou o espírito.

   Algumas horas de caminhada depois, nossos protagonistas chegaram a pequena vila, e viram algo deveras intrigante, uma senhora sendo roubada:

-Va ajudar a senhora! - o espírito gritou

-Porque eu deveria? - indagou o estranho

-Por que você pode, é isso que boas pessoas fazem, ajudam uns aos outros

-Mas esse não é meu propósito, nasci para manter o equilíbrio e o balanço entre as cores, é a única coisa de que sei com certeza, e ajudar aquela senhora iria quebrar o balanço.

-Mas como assim balanço, você acabou de salvar um reino de dois dragões terríveis, sem ofensa.

-Não ofendeu - responderam os dragões 

-Isso foi diferente, eles estavam tirando o balanço, e por isso os derrotei e sai do reino ao invés de ir atrás de cada ladrão e assassino do local.

   O espírito ficou muito triste, mas logo esqueceu o ocorrido quando avistou uma taverna, e por causa de uma certa insistência, lá foram passar a noite. Entraram, se sentaram, e os 4 conversaram a noite toda:

-É, aquela batalha foi linda, vocês são muito bons - disse o estranho.

-Obrigado - disseram Crosis e Bladewing.

-Que isso? Só eu aqui que não gosto de batalhas? - retrucou o espírito.

   O estranho e os dragões se olharam, olharam pro espírito e em uma sincronia perfeita falaram:

-Sim. 

   Um homem encapuzado sentado na mesa ao lado se levantou em direção aos nossos protagonistas e disse:

-Tipo assim, não pude deixar de escutar, você disse que é o cara que salvou o reino vizinho? O mesmo cara que ficou 3 dias lutando com três dragões sem descanso? Que louco! - disse ele revelando o capuz e se mostrando um cara alto com longos cabelos e um bigode de mendigo.

-Sim, sou eu mesmo, quem quer saber?

-Um mago assim como você, chega mais, tenho algo pra te mostrar.

-Claro! Por que não?

-Você está louco? - gritou o espírito - um completo desconhecido te chama pra ir com ele e você vai ? até parece que nasceu ontem.

-Não, eu nasci a 1 semana e você sabe disso

-Eu esqueço toda vez.

-Acalme-se, não sinto nenhuma má intenção vindo dele.

-Eu estou bem aqui, e posso te ver - disse o desconhecido para o espírito

-Éoq ? - disseram os 4

-Chega mais… há muito o que mostrar 

-Esse cara é sinistro - disse o espírito sendo o primeiro a acompanhar o desconhecido.

   Os cinco foram para uma estalagem bem escondida e quase não frequentada da vila. O sol já estava nascendo, e os trabalhadores que acordam cedo já estavam saindo de suas casas para mais um dia de trabalho árduo.

  Ao entrarem na estalagem, subiram para o último andar, e andaram pelo corredor até o último quarto, onde uma figura um tanto quanto familiar os aguardava. Os que o conhecem o chamam de mestre, os que não o conhecem percebem sua sabedoria só de olhar pra ele.

-Esse é o Bacon, meu mestre, o cara mais fo** que conheço - contou o desconhecido - (nota do narrador: quase não peguei essa, estava distraído e não esperava uma palavra de baixo calão vindo de alguém que não fosse o espírito.)

   O desconhecido começou a olhar para nosso “herói” curiosamente, e super empolgado, se movendo para um lado e para o outro, passando por baixo dos braços, dando a volta nas costas, levantando as pernas e analisando cada detalhe. 

-Então esse é o nascido dos dragões que estávamos procurando - disse o desconhecido

O Bacon olhou nos olhos do desconhecido sem mostrar expressão facial ou gestos
-Entendo, então ele é ele mesmo, você basicamente fez o nosso trabalho, tínhamos ido aquele reino para derrotar os dragões e acabar com a maldade que assombrava o lugar.

-Aaaa meio que só fiz oque nasci pra fazer - respondeu o estranho quase sem jeito.

-Saquei, saquei …Bom, queremos te convidar para vir estudar na nossa academia, você leva jeito pra coisa, você ficaria muito mais forte, além disso nosso objetivo é o mesmo que o seu, fazer o bem.

-Não obrigado, meu objetivo não é fazer o bem, é trazer o equilíbrio e pode até ser que eu leve a destrui…

-Cala a boca - falou o espírito colocando a mão na boca do estranho - você tá louco, seria uma ótima oportunidade, você poderia aprender a controlar seus poderes, e com isso faria o bem.

-Eu já te disse, não é meu objetivo fazer o bem e sim…

-Trazer o balanço, já ouvi isso, mas por favor aceite, seria bom pra você.

-Tá, eu aceito.

-Perfeito - disse o desconhecido enquanto alegre  - você ainda não me disse seu nome.

   O espírito olhou para a lareira do quarto, onde havia uma espada com a lâmina já vermelha de tão quente que parecia ter sido usada para mexer na lenha, e teve uma inspiração:

-Natus Ignis Gladius, ou Nig, esse é seu nome - disse o espírito

-Natus Ignis Gladius, ou Nig - repetiu o estranho.

-Nig então, venha conosco para esse local.

   O desconhecido mostrou um mapa totalmente estranho e sem sentido para o espírito e os dois dragões, mas Nig entendeu completamente, e assim que mostraram o mapa, sumiram num piscar de olhos. Nig então pensou no local que havia visto no mapa, seu peito começou a aquecer e seu coração brilhar um laranja intenso que iluminou todo o quarto, e em um intenso clarão, Nig também não estava mais no quarto e nem o espírito.

   E o que aconteceu ? você me pergunta, e como um bom narrador eu respondo: Essa é uma outra história.  



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